ReproduçãoO homem sagrado do Tibete está careca de saber que não se pode confundir budismo com bundismo

O Dalai Mama

13.04.23

O mundo não é um ovo, mas ficou chocado com as imagens do Dalai Lama dando um beijo na boca de uma criança e, em seguida, pedindo pro garoto chupar a sua língua. O homem sagrado do Tibete está careca de saber que não se pode confundir a prática do budismo com o bundismo, que é uma coisa bem diferente. Eu, Agamenon Mendes Pedreira, já estive no Tibete a convite do ator Richard Gere em seu mosteiro particular que tem 15 suítes, heliporto, piscina aquecida, sauna à vapor e a melhor vista para o Vale do Himalaia. Praticante do budismo, Richard Gere mora naquela mansão monástica desde que se separou da modelo Cindy Crawford para se casar com o Dalai Lama.

Sempre galante, Richard Gere me introduziu nos mistérios do budismo, que é, ao mesmo tempo uma religião, uma filosofia, um modo de vida e, como demostrou o Dalá Lama, uma pedofilia. Para o budismo a vida contemplativa é muito importante e foi por isso que Gere me levou para o seu cofre onde ficamos horas contemplando e meditando sobre o que fazer com os os 25 milhões de dólares que ele ganhou no seu último filme. A visão daquela bufunfa me deixou em transe hipnótico e me livrou para sempre de todo o materialismo ocidental da gananciosa sociedade capitalista.

Em seguida, Richard Gere fez questão de me contar a vida de Buda, o Sidartha, de Herman Hesse. Sidartha Gautama, vulgo Buda, nasceu na Índia. Como era magro e miserável, Buda mudou-se para a China onde arrumou um emprego de entregador do China In Box. Submetido a uma dieta rica em gorduras e caixinhas de papelão, o homem santo adquiriu proporções gigantesca e se transformou na adiposa e rechonchuda criatura que decora milhares de templos orientais e restaurantes chineses.

Apesar de não ser boiolo afetivo, Buda dizia que devemos amar o nosso semelhante. Ele falou também que a alma dos seres vivos é imortal e pode evoluir ou involuir a cada encarnação. Por exemplo, se um jogador de futebol tem um bom comportamento ao longo de sua existência ele pode, na próxima encarnação, ser um cantor sertanejo. Se o cantor sertanejo não cumprir corretamente o seu carma, ele pode ser punido e reencarnar na forma de influenciador digital ou coach. Como vocês podem ver, a evolução da alma humana é muito lenta.

Por isso, devemos seguir os preceitos do budismo oriental e perdoar o Dalai Cama, mesmo que ele seja um velho tarado repulsivo. O “homem” “santo” já está muito idoso, cancelado e daqui a pouco vai acabar batendo a caçoleta. Se ele fez algo errado nessa encarnação, as forças místicas que regem o universo vão obrigá-lo a pagar o seu carma reencarnando como político bolsonarista.

 

Agamenon Mendes Pedreira é Nepal, é pedra, é o fim do caminho

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Desculpem, mas para alguns temas eu não vejo como achar graça de nada. Pedofilia é um deles. Pensar nas centenas de jovens cujas famílias confiaram a esse doente. Espero que ele encontre sim a iluminação, em uma fogueira bem acesa. 🔥

  2. Fiquei com uma baita inveja do Richard Gere. Não pelo dinheiro, imagina! Mas por sua total entrega à Lama. Lindo, emocionante, só você Agamenon, poderia extrair tanta beleza das atitudes daquele que um dia foi amado pelas fãs. O outro, como nunca foi amado, agora começou a amar. Mas escolheu o momento errado de demonstrar sua paixão reprimida. Só pode ser senilidade aflorando. É bom tirar o Dalai Lama dos holofotes.

  3. Gostei do texto. O sr Dalai não conteve seus ímpetos e escancarou seu pedofilismo. Não gostar de mulher dá nisso.

  4. Perfeito,! Sensacional, como diria aquele apresentador de tv do século passado, ou seria desse? Eu vou aprontar pra tentar voltar como um dog de madame, pq a vida será muito melhor da que eu tenho hoje!

  5. Duro vermos isto mas foi o que claramente todos vimos ... ou o grande líder enlouqueceu ou decidiu arrombar o armário de vez e foi lamentável um Nobel da Paz se prestar àquilo.

Mais notícias
Assine agora
TOPO