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Samidoun: o grupo terrorista que aparece no protesto “pró-Palestina” da USP

08.05.24 19:51

No acampamento antissemita e “pró-Palestina” erguido no Departamento de História e Geografia da Universidade de São Paulo, USP, vídeos mostravam faixas com a palavra “Samidoun” (foto).

Nesta terça, 8, a ONG StandWithUs publicou um documento denunciando a participação da Samidoun no protesto.

A rede Samidoun, que apoia a ocupação dos estudantes, é um grupo promovido por membros da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), organização reconhecida como terrorista por países como Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido e Israel“, diz um relatório da StandWithUs.

A FPLP promove a destruição de Israel mas, ao contrário do Hamas, não é um grupo religioso.

 

O que é a rede Samidoun?

A Samidoun foi fundada no Canadá em 2011, por membros da FPLP, e se autodenomina como uma rede internacional de organizadores e ativistas em solidariedade aos presos palestinos.

A organização promove eventos que enaltecem terroristas, principalmente membros da Jihad Islâmica Palestina e da FPLP.

Leila Khaled, presa pelo sequestro de dois aviões nos anos de 1969 e 1970, foi uma das pessoas que praticaram terrorismo e que marcaram presença em eventos realizados pelo grupo“, diz a StandWithUs.

Em novembro do ano passado, a Alemanha baniu a Samidoun e o Hamas.

Ao proibir o Hamas e a Samidoun na Alemanha, enviamos um sinal claro de que não toleraremos qualquer tipo de glorificação ou apoio à barbárie do Hamas”. terror contra Israel“, disse a ministra do interior da Alemanha Nancy Faeser, em novembro.

Em 2019, PayPal, DonorBox e Plaid encerraram as doações online para Samidoun devido às suas alegadas ligações à FPLP.

 

Primeiro de Maio

A presença da Samidoun no protesto da USP não é um fato isolado.

No evento do Dia do Trabalho promovido com a presença do presidente Lula, no estacionamento do estádio do Corinthians, Crusoé avistou bandeiras do Hamas, do Hezbollah e da Rússia com a letra “Z” que remete à invasão da Ucrânia.

 

Leia na Crusoé: Antissemitismo na USP: “Palestina livre do rio ao mar”

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  1. Aterrorizantes não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferênça e o silêncio das pessoas boas. Martin Luther King

  2. Se essa Leila Khaled participou do sequestro de aviões há mais de 50 anos, me parece que lá atrás perderam uma ótima oportunidade de te-la executado, nao? Afinal, terrorista bom e terrorista morto.

  3. O Brasil de cabo a rabo está um país nojento. Os imbecis estão dominando. Não pela qualidade , mais pela quantidade.alguém já disse isso.

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