O calo de Flávia

02.04.21

O general Luiz Eduardo Ramos foi um dos principais fiadores, dentro do Planalto, da nomeação da deputada Flávia Arruda para o cargo de ministra da Secretaria de Governo. Representante do Centrão, a parlamentar será a responsável por gerenciar as demandas de parlamentares aliados que chegam ao palácio. Tanto no Congresso quanto no governo, antes de a deputada ser anunciada, uma das principais preocupações era com a vinculação natural do nome dela ao do marido, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, preso a partir da divulgação de uma coleção de vídeos nos quais aparecia recebendo propina. A angústia, porém, não durou muito. Logo prevaleceu a leitura de que a ligação íntima da nova ministra com um corrupto famoso seria alvo de críticas nos primeiros dias após a nomeação, mas logo cairia no esquecimento. Com os maus hábitos incorporados novamente à paisagem, a elite política de Brasília voltou a dar de ombros para o que dizem do lado de fora.

Camara dos deputadosCamara dos deputadosFlávia Arruda, a nova ministra: aval do general Ramos

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