Revolução digital e bugs ancestrais

02.12.22

A Amazon resolveu investir em um programa que une Justiça e tecnologia digital, o “DigiJustice“. A ferramenta é uma parceria entre a big tech e a Associação dos Magistrados Brasileiros, AMB, e pretende aperfeiçoar os serviços prestados pelo Poder Judiciário, acelerando os processos e diminuindo a burocracia. Segundo a associação, o programa vem com o intuito de promover uma “verdadeira transformação digital da Justiça”.

Está tudo muito bom, mas o Judiciário requer “verdadeiras transformações” também em outras áreas. Precisa eliminar, por exemplo, o antiquíssimo bug do corporativismo. O projeto de lei que reinstitui o quinquênio, um prêmio em dinheiro concedido a juízes a cada cinco anos de trabalho, saiu da pauta neste final de ano, mas não deve demorar muito a ser retomado. 

ReproduçãoReproduçãoReunião na AMB: digitalização

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  1. Mas esse tipo de emenda cabe no teto de gastos? Será que o dinheiro gasto com esse penduricalho é diferente do dinheiro gasto com o bolsa família?

  2. Confirme ensina o axioma de Maquiavel: “Aos amigos, os favores, aos inimigos, a lei.” É assim que funciona a democracia à moda brasileira. É trágico!

  3. Isso é piada, né? Esses elementos do judiciário não querem economizar tempo. O tempo age a favor deles. Prescrição, negociatas, jogo de empurra processo, etc., tudo precisa de tempo. Se no mundo "tempo é dinheiro", no Brasil "tempo é dinheiro, mas só para alguns".

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