Wallace Martins/Futura Press/FolhapressManifestação em frente ao QG das Forças Armadas em Brasília: já perdeu a graça

O liberalismo antiliberal

Enquanto essa ideologia gerou a democracia moderna, com pluralismo e defesa dos direitos, o bolsonarismo idolatra a ditadura, demoniza a divergência e manipula o debate com milícias digitais
02.12.22

A história brasileira tem ironias difíceis. Um paradoxo frequente é a utilização oportunista de uma retórica liberal para encobrir conteúdos políticos profundamente antiliberais. São tentativas de conferir algum ar de legitimidade a demandas de perpetuação de privilégios. O fenômeno está longe de ser novo, mas a distância da história aumenta a nitidez com que podemos encará-lo.

No Brasil do século XIX, o Partido Liberal foi dividido em duas alas. De um lado, estavam os escravocratas, sob a liderança de figuras como Martinho Campos, para quem a manutenção da escravidão era uma questão de respeito ao direito sagrado da propriedade privada, à estabilidade dos contratos e ao império da lei. Do outro, estavam os abolicionistas, sob a liderança de Joaquim Nabuco (1849-1910), para quem a escravidão, além de um crime contra os escravizados, era a mais completa deformação da propriedade privada, porque violava a noção original de autopropriedade que é o fundamento básico de legitimação para qualquer ideia liberal de propriedade.

O debate já era polarizado em meio à campanha abolicionista. Há certa graça em recuperar o ataque dos escravistas contra a ala de Nabuco. O ilustre filho da aristocracia rural de Pernambuco era acusado de ser “comunista”. Ele precisava responder, a sério, o que hoje podemos ler imaginando um sorriso no canto da boca: “Qual é o princípio do comunismo? É a negação da propriedade individual. O que é a escravidão? É a negação da propriedade a mais individual que exista no mundo – a propriedade de si mesmo”.

Com distância, não é preciso grande elaboração para demonstrar quem eram, de fato, os liberais e quem eram apenas oportunistas em busca de um discurso para legitimar seus privilégios. Quando o debate volta aos dias de hoje, o olhar se turva novamente.

Vejamos um exemplo. Há um discurso fácil, envernizado de retórica liberal, de que toda e qualquer diminuição de impostos seria positiva, independente do contexto. Deveríamos comemorar até mesmo a desoneração da linha branca de eletrodomésticos, no governo Dilma, ou as vantagens tributárias da eterna Zona Franca de Manaus. Ignoram que a desigualdade diante da lei amplia a ação do Estado, pois distorce os mercados, escolhendo vencedores e diminuindo a eficiência da geração de riqueza. Em nome da liberdade, contra os impostos, cada grupo setorial busca uma desoneração que, na verdade, é um subsídio. O resultado final dessa orquestra desafinada de privilégios é o nosso conhecido manicômio tributário.

A grande farsa da atualidade é a adoção da retórica liberal pelo projeto de poder bolsonarista. Precisamos repor as ideias em seus devidos lugares. O liberalismo é uma tradição filosófica rica e diversa, que nasce de uma disposição intelectual de humildade, propensa a conhecer a realidade aceitando a possibilidade do erro. Por isso mesmo, há como desdobramento uma postura ética, baseada na tolerância e no respeito a quem pensa diferente e no reconhecimento de uma igual dignidade humana que nos constitui a todos como indivíduos dignos de direitos. Desse conjunto de valores, o liberalismo ergueu três grandes edifícios institucionais: a democracia liberal, a economia de mercado e a sociedade aberta.

O bolsonarismo, por outro lado, busca se apropriar da economia de mercado como uma bandeira, mesmo assim sem grande desenvoltura, enquanto ataca os fundamentos básicos das outras pernas desse tripé, corroendo as instituições democráticas e promovendo a intolerância. Precisamos dizer com todas as letras: embora alguns possam ficar ricos dessa forma, não há liberdade verdadeira que sobreviva sob uma cultura política autoritária.

Vamos esclarecer os termos. Enquanto o liberalismo gerou a democracia liberal moderna, com pluralismo, direitos individuais e liberdade de expressão, o bolsonarismo idolatra a ditadura, demoniza a divergência e manipula o debate com milícias digitais. Enquanto o liberalismo combate o patrimonialismo desde o sangue real da monarquia absolutista, o bolsonarismo se ergue em torno de um clã, confundindo família e Estado. Enquanto o liberalismo é filho do iluminismo, ligado à valorização da razão, da ciência e da cultura, o bolsonarismo adota a ignorância, a teoria conspiratória e o negacionismo. Enquanto o liberalismo legou à civilização o patrimônio dos direitos humanos, o bolsonarismo cultua o elogio da tortura e da truculência.

Após uma eleição muito ruim para sua representação no Congresso, o campo liberal precisa ser reconstruído. De partida nesse processo, é fundamental esclarecer que o projeto político liderado por Jair Bolsonaro é autoritário e populista, ainda que busque sequestrar parcelas da retórica do liberalismo. Dizer que é liberal qualquer um diz. O verdadeiro teste de consistência reside não na defesa dos seus próprios interesses, mas da liberdade de quem discorda. Como já ensinava Joaquim Nabuco, o dever do liberal é “educar a si mesmo no amor da liberdade alheia”. Em meio ao ódio e à polarização, temos muito trabalho pela frente.

 

Mano Ferreira é jornalista, cofundador e diretor do Livres

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  1. Resumindo: o dever do liberal, segundo Joaquim Nabuco, deve ser reparado a mais na forma de condução de governabilidade do futuro presidente quadrilheiro (como invasões de propriedade via MST; regulação mídia; indicações de possíveis "empresas campeãs brasileiras"; distribuição cargos e privilégios para amigos em nome da democracia; taxação sindical compulsória na renda do trabalhador..) do que no atual governo.

  2. Excelente artigo. De fato, há muito trabalho pela frente, e nem é preciso ir longe para concordar. Alguns dos comentários ao artigo deixam isso muito evidente.

  3. É tão vexatória e fanaticamente comprometida a doença dos idólatras bolsonéscios, q torna-se impossível p/ eles tratar de qualquer tema ou assunto s/ manipular e tentar induzir, em qualquer matéria, explícita ou implicitamente, à defesa absolutamente incondicional e patologicamente irracional de todas as sandices, todas as besteiras, toda a ignorância e de todas as perversidades do seu objeto de idolatria: o bronconero!!!! E imaginam que os cidadãos normais e decentes não o detectem claramente!!

  4. OS CARAS (BOLSONARISTAS) TEM QUE SER MUITO BURROS PRA FICAR NA FRENTE DOS QUARTÉIS PEDINDO BAIONETAS. ULTIMA VEZ QUE FIZEMOS ISSO OS GENERAIS GOSTARAM E FICARAM 21 ANOS TORTURANDO CENSURANDO E MATANDO. VÃO ESTUDAR MAIS, GENTE !!!

  5. Ótimo texto! Infelizmente, vivemos em dias em que é preciso dizer e repetir o óbvio, incansavelmente.

    1. Muito burrinho: esqueceu de trocar de conta antes de fazer a segunda postagem. Esta tropa do Carlixo e Tércio se deu ao trabalho de pegar assinaturas daqui só pra encher o saco, é impressionante!

  6. Não é “bolsonarismo”, é somente o fato indiscutível de que o ladrãozinho eleito não poderia nem ter concorrido à qualquer cargo do governo, muito menos à presidência, ou você é tão OBTUSO que não entendeu essa parte ainda, caro Mano. Ou também o absurdo dos “excelentíssimos” ministros que continuam a extrapolar seus deveres e poderes por ideologia descarada? Péssimo jornalismo, meu caro, péssimo. Vai estudar Direito um pouco antes de escrever bobagens em qualquer plataforma, por gentileza.

    1. Concordo com suas palavras Sra. Ana Laura. Perfeito seu comentário.

  7. Nossa única esperança é o câncer do Lulalixo e a diverticulite do Bolsolixo! Fazer piquete em frente os quartéis PELO BOLSOLIXO..............NUNCA! Somente se fosse para derrubar os dois mais STF, câmara e senado que estão totalmente podres. E agora vem aí uma "lei" para que não se chame os ladrões de LADRÕES.......tadinhos.

    1. Excelente artigo, concordo plenamente contigo, parabéns 👏👏👏

  8. Essa nova linha editorial de nossa saudosa Crusoé, antes combatente aguerrida da liberdade de e pressão, deve estar fazendo vomitar Mainardi e Sabino, intrépidos jornalistas. No mínimo devem estar com a síndrome de Santos Dumont, arrependidos de terem capitulado. Que nojo da atual Crusoé e seus novos despreparados editôres.

    1. De pleno acordo. Infelizmente com esses editores e colunistas não dá. O último a sair apague as luzes e fechem as portas. Já era.

  9. Esta porcaria em que foi transformada nossa saudosa Combatente da liberdade de expressão, hoje editada por um tal uol do “falecido” Daniel Dantas, nunca esteve tão distante do bom jornalismo. Claro que as atuais e parcas “adesões” dos chamados “novos ricos”, pra não dizer novos inocentes úteis com o fedor da esquerdalha não dura mais que 6 meses, salvo se a “política” que vai assumir esse país atrapalhado como sempre, forre seus combalidos cofres.Seusfundadores, Sabino e Mainardi estão arrasados

  10. O mal dessa boiada maluca é achar que todos que votaram em Bolsonaro sejam bolsonaristas! Votamos no Bozo porque é o que tínhamos para impedir a volta do Ladrão que a ignorância do ex-capitão ressuscitou. Bolsonaro não nos representa. Perdeu as eleições por sua incompetência e por viver cercado por ignorantes puxa-sacos. Não vamos embarcar em sua aventura golpista. Esperamos que suma e nos permita criar uma direita decente..

  11. Discordo da afirmação do início da matéria. O que o povo quer é respeito a constituição e transparência nas eleições. O STF desrespeitou por diversas ações nossa Constituição.

  12. Bolsonarismo nada tem de liberal, nem sequer no plano econômico, onde mais fácil seria implementar a política liberal. Já o bolsonarista de porta de quartel sequer sabe o que é liberalismo. Esperar representação liberal no congresso também é perda de tempo, lá há barganha e disputa por verba, não ideologia. O liberalismo deve ser cultivado na sociedade civil para depois adentrar a política e não o contrário. Esse é o caminho a tentar.

  13. Infelizmente estamos no mundo real onde nem tudo é perfeito, assim mesmo não sendo BOZO a essência do LIBERARIAMO e da DEMOCRACIA, o BANDIDO é muito pior nesse sentido pois esse discurso de democrata é apenas retórica pois na verdade é apenas o projeto de poder que está em jogo. Um PERSONALISMO POLÍTICO escancarado, tipo STALIN, que se tiver oportunidade vai sufocar as INSTITUIÇÕES DEMOCRATAS da mesma forma, e por fim defendi um grupo (por não dizer família) da mesma forma. Enfim, MAS DO MESMO.

  14. Perfeito: como se pode defender democracia com ditadura? São os imbecis que estão nas portas dos quartéis, isto é, as viúvas de Bolsonaro! Eu não votei em Lula!

    1. Temos q escolher por exclusão, quando não temos opção. Pois a omissão confere o direito dos os escolher por vc. Votei em Bolsonaro pois não desejo um ladrão contumaz na presidência, roubando nosso suado dinheiro para seus prazeres pessoais, regime da esquerda sobrevive de manter a pobreza vivendo de migalhas oferecidas pelo governo.

    2. É sempre bom fazer essa observação final …

  15. que bom que ainda há autores lúcidos por aqui. Desanimei vendo a entrevista do van Rato, pedindo intervenção militar, achei q Crusoé havia se tornado mais uma mídia vendida para o Bolsonarismo. Por este artigo, volto a ter esperanças

  16. Mano Ferreira, meu caro. Deve dizer que não estou aqui para defender Bolsonaro!! Por favor me diga alguns atos autoritário de Bolsonaro??? Bolsonaro foi um cordeirinho do STF/ TSE..!! Nossa economia teve apenas um pequeno começo de liberalismo, q estava dando frutos, nunca tivemos um sentimento de patriotismo com agora, as manifestações são contra a volta da corrupção!!! Hoje o Lula pode tudo, pois isso lhe foi concedido. Essa é a indignação do povo!! Ter um ladrão na presidência!!

    1. Na eleição foi votado vendo apenas as duas figuras Lula e Bolsonaro, e esquecem do resultado de seus governos, nos últimos vinte anos os melhores resultados foram do " facista" quando as estatais deram lucros bilionários quando antes em todos os governos só davam prejuízos, as gestões de seus governos foram esquecidas.

    2. Bolsonaro pode não ter cometido atos autoritários em seu governo, mas pela mesma razão q Lula tb não cometeu qdo governou: não conseguiram. Pq se dependesse só de vontade… e o governo de Bolsonaro pode não ter sido fascista, mas a cabeça dele é. Basta comparar seus discursos e ideias qdo parlamentar com os de Mussolini ou Getúlio Vargas. E como Lula é “piorzíssimo” e o STF está se lambuzando de melado autoritário, só se pode concluir q estamos mesmo num mato sem cachorro.

    3. Lula é ladrao mas Bolsonaro além das rachadinhas é nazifacista...

  17. Tendencioso. Primeiro tenta descredibilizar o liberalismo, mas depois reconhece quão importante foi para as democracias modernas. Crava que a intolerância foi criada pela família Bolsonaro, não existia até então, faça-me o favor; mas neste momento são outros que pedem e aplaudem o xerife, fora da lei, que prende, pune, cala, persegue, bloqueia etc, que clamam por princípios liberais.

  18. Artigo desonesto. Não aponta fatos. Apenas achismos. Incrível como acreditamos em gente que se fantasia de intelectual.

    1. parabéns Sr. Maximiliano pelo seu comentário. Assino em baixo. Muito fraco esse pseudo jornalista Sr. Mano Ferreira. Não atoa essa revista está em fase de fechamento por falta de leitores.

  19. ESSE É PETISTA DE CARTEIRINHA !! ANTAGONISTA/CRUSOÉ ESTÁ CADA DIA MAIS PETISTA , ESTÁ DIFÍCIL CONTINUAR ASSINANTE, CLÁUDIO RESOLVEU MOSTRAR SEU LADO FINALMENTE, JUNTO COM GRAIEB E WILSON !!

  20. O principal ponto antiliberal dos que se dizem liberais foi deixado de fora: a defesa de um nacionalismo xenófobo disfarçado de combate ao globalismo, estado interventor e anti-privatista. É só ver os discursos e as posições do Bolsonaro quando parlamentar. Pra não dizer que não houve privatização nenhuma, as poucas que aconteceram foram muito mais por pressão e mérito do Paulo Guedes e do Tarcísio Gomes de Freitas. Porque se dependesse só da vontade do presidente… nada a ver com direita de vdd

    1. Jair nunca foi privatizante, ao contrario, é corporativista.

  21. Bom artigo. Mas eu só queria um presidente honesto (que não seja ladrão e corrupto-lula e nem um autoritário -bolsonaro). seria pedir muito?

    1. Esse presidente não temos, no momento. Entra um ex presidiário, sai um futuro presidiário

    2. Digo o mesmo, seria pedir muito? Será que ainda teremos pela frente isso?

  22. Então sendo assim,que fiquemos com ditadura do Jair ué, onde se tem mais segurança, sem banheiro de crianças com travestis,sem invasão de terras,sem a regulação das midias, vamos ficar com a ditadura do presidente q posso chamar de C.A.G ão,e não com um já preso e condenado por roubo q não posso chamar de L.A.D.R.ão!obs:Ante um balde de M... do quê um oceano de M... !

  23. A análise ficou incompleta. Como se apenas o bolsonarismo fosse o adversário do liberalismo. Demonizou um lado, mas "esqueceu" completamente o governo de ontem, o mesmíssimo de amanhã. "Esqueceu" que esse novo/velho grupo também AMA ditaduras, AMA uma censura e odeia tanto opositores ("quem não concorda comigo é fascista", diz o gado petralha) quanto o mercado.

    1. Ótimo comentário, vários pontos deste artigo seguem tendo sentido mesmo trocando bolsonarista por lulista.

  24. O mano está para o perdeu mané, reconhece. Falar de liberalismo em uma hora dessas? Não reconhece que um dos poderes da República resolveu se sobrepor aos outros? Então não reconhece que está havendo uma Tirania do Judiciário, exercida em sua maioria por advogados tendenciosos. Esquece todo o passado de declarações sobre o projeto criminoso de poder que todos os ministros declararam em vídeos sobre as intenções e atos do Lula e do PT. Um poder que despreza tudo e fraude tudo.

    1. Liberalismo no pt nunca houve, uma tentativa social-democrata, com desvios de aparelhamento do estado e corrupção fora de controle. Mas o artigo é sobre liberalismo e o pseudo liberalismo de Bolsonaro e Paulo Guedes.

  25. a análise inclui apenas um dos muitos que ocuparam o poder….aonde entram os demais populistas que a anos manipulam a política brasileira?…

  26. Parabéns pelos comentários sobre o liberalismo. Só faltou mostrar o outro lado, demonstrando que o discurso de ódio não é só bolsonarista e, pior, aceito como normal pelo nosso judiciário e apoiadores da esquerda. Governos populistas, independentes da posição política, corroem a democracia. E aí eu pergunto: manifestar pacificamente nas portas dos quarteis não pode, mas invadir supermercado e propriedade privada pode? Esses artigos tendenciosos são um desserviço nesse momento de polarização.

  27. E o PT, Lula, onde está enquadrado? Será que é o socialismo cubano ou o bolivariano, a solução para o país? O Brasil é uma colcha de retalhos. Há todo tipo. Socialismo, presidencialismo, parlamentarismo etc. Disso só poderia parir um perfeito Populismo. Há décadas somos vítimas desse tipo de governo. Não há liderança que pense no país como um todo.Não possuimos líderes com ideiais de estadista. O estadista pensa na próxima geração.O populista na próxima eleição. Não há futuro no país.

    1. Este artigo se foca no Bolsonarismo, q chegou enganando as pessoas, como disse o autor, pois de liberalismo não tem nada com o q pregava Edmond Burke e outros. Já o outro, Lula, nunca se disse liberal e sim de esquerda. Portanto, quem enganou o povo brasileiro, q além de não ser liberal, se revelou, junto com a família, tão cortupto qto o lulopetismo, foi o que se dizia imorrível, imbroxável e incomível. Ridículo!

  28. Muito bem escrito, com dados históricos precisos e associações extremamente inteligentes. Ótimo (e raro) material verdadeiramente informativo. Parabéns!

  29. Tudo que foi dito nesse artigo a meu ver tem endereço trocado, quem quer calar os opositores controlando a mídia, que lança a PEC do cala boca de Renan, que é contra um estado menor e as privatizações? Então leio esse artigo às avessas.

    1. Perfeito xará. Não ao retorno do roubo. Temino mandando todos à PQP! Bons tempos iniciais da Crusoé. Já cancelei minha renovação. Fui assinante desde antes de iniciar. Qdo recebi a propaganda e vi os repórteres, assinei logo, fim de uma era.

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