A mola das redes

01.11.18

A eleição brasileira rendeu polpudos dividendos para o Facebook e o Google. Os candidatos declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gastos de pelo menos 53 milhões de reais com impulsionamento de posts e outros tipos de propaganda na internet durante a campanha. Até a última quarta-feira, haviam sido informados ao tribunal precisamente 10.431 contratos firmados por políticos que, ao longo da disputa, investiram para ampliar o alcance de suas mensagens. A desconhecida Adyen do Brasil, uma das responsáveis pela intermediação dos pagamentos, figura até agora como a principal fornecedora da eleição, com 31,9 milhões de reais recebidos de nada menos que 200 candidatos. O Facebook e o Google, que também recebem diretamente, levaram 15 milhões. Entre os presidenciáveis, o principal contratante foi Henrique Meirelles, do MDB. Ele gastou 3 milhões de reais. Os números gerais tendem a ser ainda maiores porque, até agora, apenas 2% dos candidatos enviaram suas prestações de contas ao TSE.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéAs gigantes da internet faturaram milhões nas eleições do Brasil

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