Propina no espeto

31.01.20

Uma das mais famosas redes de churrascaria do país entrou na mira da Lava Jato. Em delação premiada fechada com a força-tarefa da operação no Rio, um operador investigado por desvios em fundos de pensão durante os governos do PT relatou que administradores do Porcão pagaram propina em troca de socorro financeiro ao grupo. Ricardo Siqueira Rodrigues, o Ricardo Grande, afirma que chegou a 7 milhões de reais o suborno destinado a dirigentes da Refer, o fundo dos servidores da rede ferroviária federal, e do Serpros, dos funcionários do serviço de processamento de dados do governo. Parte do dinheiro foi destinada, diz ele, a políticos. Entre os beneficiários cujos nomes aparecem na delação, está o ex-deputado Luciano Castro, um dos grandes parceiros de Valdemar da Costa Neto no PL. Os dois fundos de pensão injetaram algumas dezenas de milhões de reais no Porcão em uma tentativa fracassada de salvar a rede, que faliu em 2017.

Câmara dos DeputadosCâmara dos DeputadosLuciano Castro, fiel escudeiro de Valdemar Costa Neto

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