Gastão Guedes via Wikimedia Commons

Governo instala grupo para discutir declínio populacional

30.03.24 07:50

O governo federal finalmente constituiu uma comissão para discutir o rápido envelhecimento da população brasileira — que poderá passar entrar em declínio demográfico já a partir de 2040. Um decreto publicado por Lula nesta quinta-feira, 28, cria um colegiado paritário que abordará a questão da “formulação de políticas e para a implementação de ações integradas relativas à população e ao desenvolvimento no país”.

A comissão terá 33 membros, sendo 19 de órgãos federais e 14 de organizações da sociedade civil, que participam dos debates sem o pagamento de remuneração pelo governo. A Organização das Nações Unidas (ONU) terá uma cadeira no colegiado mas não terá direito a voto.

O grupo terá de sistematizar, avaliar e divulgar informações sobre a população brasileira, além de analisar o impacto das mudanças demográficas em políticas governamentais do poder Executivo. A coordenação ficará a cargo da Secretaria-Geral da Presidência da República, comandada por Márcio Macedo.

A população brasileira, indicou o Censo mais recente, divulgado em 2023, é de 203,08 milhões de habitantes— apesar de ter registrado crescimento na última década, o ritmo é o menor já registrado. Em duas décadas, o menor número de filhos por casal poderá levar a uma redução na população brasileira, algo inédito na história do país mas já visto em outros lugares do planeta. 

Como já mostramos na Crusoé, o fim deste “bônus demográfico”, nunca bem aproveitado pelo país, pode levar a mudanças inéditas não apenas em questões relativas à população, mas comportamentais. Como o mercado de trabalho vai se adaptar a essa transição demográfica? O que nossos filhos e netos vão enfrentar? E as pessoas com mais de 50 anos e perspectiva de ainda viverem por algumas décadas, o que devem fazer e como devem encarar o presente e o futuro? 

São perguntas que Bruno Imaizumi, que estuda o mercado para profissionais com mais de 50 anos para a LCA Consultores, respondeu na Crusoé 275.

Leia mais em Crusoé: O mercado de trabalho para quem tem mais de 50 anos

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  1. Já vou adiantar a solução: trazer Chinese, indianos, haitianos, venezuelanos para “recompor” o nível populacional. E se vc conseguir pensar em coisa pior talvez seja a outra opção. Nada de sábio vem desse governo

  2. Bobagem se preocupar com ""população ativa"" para sustentar a previdência social.... a tecnologia resolverá essa problemática com a óbvia solucionática: robôs trabalharão por nós e sem custos trabalhistas, exigindo apenas manutenção, ora essa.

    1. No caso Odete trata-se de população "passiva" que adora levar fumo da ditadura ... mas já havia previsão de que a população da Ilha de Macunaíma estabilizaria em 2050 com 230 milhões de tupis ... sem tubaína e sambiquira no lugar da picanha a manezada tá faiando e negando fogo ... oh dor !!!

  3. Diagnóstico fácil: além de assassinados sem a vacina da covid, OS BRASILEIROS continuam morrendo às centenas de milhares de raiva e de vergonha desses 2 parasitas desgovernantes, e suas respectivas quadrilhas, das 2 últimas décadas!!!! Só precisamos que eles sumam da face da Terra para o país renascer!!!!

  4. O Brasil, submetido a péssimos governos, não gera prosperidade e alegria para o seu povo. Gera pobreza e miséria. Não consegue proteger sua população indígena. Um presidente que bajula como um capacho, regimes do mal como são os comunistas de Putin, da China, de Cuba e os ditadores da Venezuela, Nicaragua, não transmite alegria e felicidade para seu povo. Lula você é a personificação do mal, da roubalheira e da morte, tchau idiota!

  5. Devemos comemorar o nascimento de um número cada vez menos de brasileiros. É menos gente para sofrer nas filas de ônibus; nas filas do INSS; nas filas das creches e escolas; nas filas da Defensoria Pública pra não ir para cadeia(onde só os pobres ficam); enfim menos cidadãos submetidos ao escárnio público e à indiferença e esmolas deste Estado de "M".

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