O mercado de trabalho para quem tem mais de 50 anos

O Brasil está envelhecendo e isso impõe desafios ao país. Em entrevista, o economista Bruno Imaizumi fala sobre o que a transição demográfica demanda de empresas e trabalhadores
04.08.23

Segundo o Censo divulgado em junho, a população brasileira é atualmente de 203,1 milhões. O número é significativamente inferior ao antecipado pelo IBGE, que realiza a pesquisa.

Da população menor que o esperado pode-se inferir que houve menos nascimentos e também que a proporção de pessoas mais velhas está aumentando na população. Em outras palavras, que o Brasil está envelhecendo.

Isso impõe diversos desafios ao país. Como o mercado de trabalho vai se adaptar a essa transição demográfica? O que nossos filhos e netos vão enfrentar? E as pessoas com mais de 50 anos e perspectiva de ainda viverem por algumas décadas, o que devem fazer e como devem encarar o presente e o futuro? 

A transição demográfica pela qual estamos passando traz mudanças no  trabalho, nos sistemas de saúde, na previdência, nas contas públicas”, diz o economista Bruno Imaizumi, que tem estudado o mercado para profissionais com mais de 50 anos para a LCA Consultores.

Segundo a pesquisa conduzida por Imaizumi, a média de idade no mercado de trabalho é hoje de 39,4 anos. Há espaço para pessoas mais velhas, mas é importante que elas se adaptem às novas tecnologias. “Isso vai ter que partir também das empresas”, diz o economista a Crusoé, no vídeo a seguir:

 

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  1. Já me aposentei. Trabalhei muito. Me acostumei com uma rotina de trabalho em três turnos. Me aposentei relativamente bem, mas mais tarde quero montar um negócio próprio. É um planejamento para daqui 3 ou 4 anos. Agora estou aproveitando para fazer um grande e merecido "Ano Sabático". Espero que encontre bons profissionais para empregar, mas tenho sentido que o despreparo é maior. E, espero contratar profissionais mais velhos, que possam contribuir com sua experiência de vida.

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