Shealah Craighead

Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito e Catar apoiam plano de Trump

29.01.20 19:35

Apesar da rejeição dos líderes palestinos, diversos países do Oriente Médio apoiaram o plano de paz apresentado nesta terça-feira, 28, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Arábia Saudita, Egito, Catar e Emirados Árabes Unidos deram declarações públicas a favor da proposta americana.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman (na foto, com Trump, em 2017), dirigiu-se diretamente ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas: “Deve-se buscar o estabelecimento de uma paz justa e abrangente. A paz é uma escolha estratégica, que trará uma solução permanente que realizará os direitos do povo palestino”.

O apoio de vários países da região é um sinal de que a questão palestina já perdeu muito da sua relevância. “Esses países estão preocupados principalmente com o Irã. Em seguida, com a Guerra da Síria. Depois, com a situação do Iraque. A questão palestina hoje está em quarto lugar”, diz o historiador Michel Gherman, colaborador do Instituto Brasil Israel (IBI). “Para muitos governantes, o mais importante é cultivar uma boa relação com os Estados Unidos, para lidar com os temas mais prementes.”

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  1. o Trump poderia ter proposto dar o mundo a eles e mesmo assim eles seriam contra, pois o que os lidera é o caos, não vêem vantagem na paz, teriam de governar de forma decente dar segurança, educação e saúde para seu povo , sair da era das cavernas, e isto os chefes não querem .. uma pena ..era uma chance de paz.

    1. Você conhece os detalhes do acordo? Os palestinos nem participaram das negociações.

  2. Mais um factóide ridículo de Trump. Ele sabe que a proposta não será aceita. Aliás para quem se considera um grande negociador, Trump só produziu fiasco. Coreia do Norte, Irã e agora, Israel/Palestina. Simplesmente ridiculo.

    1. Rocket man?... Entendi. É, não adianta, você já fez sua escolha. O tempo vai te ensinar garoto. O lado que você escolheu não deu certo em lugar nenhum da galáxia. Vida longa e próspera, my trekker.

    2. Cara, não sei em que universo paralelo você vive. Nada do que você fala é verdade. O Irã está cada vez mais forte e influente. Trump foi feito de Bobo ao prestigiar o Rocket Man Norte-Coreano com vários encontros e Rússia e China estão tomando conta do Oriente-Médio e Norte da África. E você vem falar de Irmandade Muçulmana? E tem mais, muda esse Nick. Como fã de Star Trek, me incomoda tanta abobrinha saindo da boca do Capitão Kirk, você está desonrando a personagem.

    3. Se você é da esquerda radical, paciência; nada se pode esperar de quem vê o mundo com a cegueira dessa ideologia malsã. Porém se não é, sugiro que compare os cenários de dois anos atrás, nessas regiões, com os de agora. Irã está ficando contra a parede, a ponto de atacar seus próprios aliados. Parece o PT. Na Coréia, o porquinho atômico aceitou se reunir com Trump, numa atitude inédita para quem dizia que iria explodir Washington a qualquer momento. E com $$ Trump dividiu a irmandade muçulmana.

  3. Significativo: os países mais ricos e mais "ocidentalizados" da Liga Árabe, são os primeiros a se manifestar favoráveis à proposta de Trump. Tem mais a perder com o terrorismo e muito a ganhar com a pacificação daquela área de conflito crônico. São pragmáticos. Já os cabeças-de-toalha radicais, sunitas e xiitas, sob o jugo dos Aiatolás de uma ou outra forma, preferem manter seus feudos de zumbis. Em 1967 o mundo nunca esteve tão perto da guerra,com início naquele deserto. Hoje está perto da paz.

    1. OK Bernardo, sem dúvida, mas são sunitas com uma cabeça pragmática, tanto que ficam de algodão entre os cristais a cada crise entre irmãos muçulmanos. Admitem o capitalismo ocidental, desde que seja respeitado seu status religioso e étnico. Os EUA tem bases militares e empresas por lá, desde muito antes da queda de Saddam, por ex. Os sauditas já foram conquistados pela "decadência ocidental" e não querem virar outro Iraque, penso eu.

    2. Só pra esclarecer que a monarquia da Arábia Saudita é sunita

  4. Propostas de paz nesta questao cada vez mais raras. A Autoridade Palestina tem que optar entre um futuro incerto ou um futuro mais incerto ainda.

  5. Só terroristas e a comunistalha não aceitam o plano... aliás, foi genial o proposto! A esquerdalha está tentando comer os cotovelos, de ódio...quer explodir o mundo!

  6. Amigos que moram em Israel, relatam que cada vez mais, os palestinos nascidos em Israel, se integram na democracia israelense, estudando, trabalhando e agindo como cidadãos de um país democrático, muitos são médicos, engenheiros e técnicos que trabalham e se realizam. O ódio é para os fanáticos que não querem pensar, trabalhar ou estudar. Preferem matar e morrer, são instrumentos dos ayatolás iranianos e não têm cérebro para pensar em outra coisa.

    1. Falou tudo André ! Meu irmão lá vive há mais de 30 anos , possui filhos e netos e sua análise está correta. Só os fanáticos não querem a paz!

    2. A não aceitação irá causar lentamente a dissolução da área palestina, quer por adesão das pessoas à vida em Israel, quer por emigrações a outros países. Ninguém ali aguenta mais tantas décadas de isolamento (manipulado por líderes) e miséria real. Eles não têm futuro. Verdade nua e crua.

  7. E não importa se não é a solução mais "justa". E não importa se também é ato eleitoral conjunto de Bibi e Trump. É proposta concreta e factível, com o ato adicional e inédito de que países árabes importantes estão dando seu aval. Resta a vizinha Jordânia, que tem em sua casa muitos palestinos refugiados há anos. Síria, Turquia e Iraque terão que engolir isso. É pegar (e melhorar) ou largar (e ficar como "pária").

  8. A esquerdalha está arrasada, os próprios árabes estão a favor do Plano de PAZ elaborado por EUA e Israel. A esquerdalha prefere a continuidade do status quo para manter sua influência na região, com a miséria dos palestinos.

    1. Os próprios líderes palestinos (corruptos) querem manter o status quo miserável, pois eles vicejam na miséria, tal como a esquerda, o terrorismo e muitas religiões. Pobre é sempre uma boa massa de manobra.

  9. Quanto mais tempo os palestinos perderem, menos "ganharão". Seu problema passou a ser irrelevante, tendo Israel sabido conduzir sua vida e sua defesa com os enclaves deles. Achar que irão reaver os territórios dos assentamentos judaicos é sonhar. As fronteiras de 1967 estão mortas. Melhor seria negociar agora e pegar os US$ 50 bi. e melhorar de vez a vida de seu povo. Mas não irão aceitar, pois estão divididos e são internamente corruptos, além da opressão do Irã via Hamas. Pior para eles.

    1. Jose; é possível obter garantias internacionais de diversos órgãos e mesmo de paises avalizadores. Haveria um tratado (ou contrato) com direitos, obrigações e datas. De qualquer forma é um avanço limpar aquela estagnação de décadas e dar um rumo aos palestinos, seria, finalmente, um país deles definido.

    2. O problema Tino é se esses 50 bi chegam. Pode ser promessa vazia também!

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