Shealah Craighead/Casa Branca via Flickr

Está difícil formar o júri que julgará Donald Trump

16.04.24 11:32

O primeiro dia do julgamento criminal de Donald Trump em Nova York, nesta segunda-feira, 15, mostrou que o caso — o primeiro processo criminal envolvendo um ex-presidente dos Estados Unidos na história — é um tema complexo para a sociedade. Isso porque quase 60 possíveis jurados foram descartados no primeiro dia por não conseguirem se declararem imparciais com o tema, de acordo com relatos de quem acompanha o caso (que ocorre a portas fechadas).

Ao menos 96 nova-iorquinos foram chamados à corte nesta segunda-feira para serem avaliados sobre sua capacidade de analisar de maneira imparcial a acusação de que Trump teria desviado dinheiro de campanha para pagar 130 mil dólares à atriz de filmes adultos Stormy Daniels, impedindo-a de contar sobre um caso que ela e o então candidato presidente tiveram anos antes. 

Ao menos 50 dos convocados se declararam potencialmente parciais para analisar o caso, com outros nove se declarando incapazes de julgar por outros motivos. Dos quase cem nomes, os 34 restantes agora responderão um questionário sobre preferências políticas, hábitos de leitura e participação na campanha de alguma das campanhas de Trump. Os dois lados podem usar das respostas para apresentar possíveis objeções aos nomes.

O ex-presidente — e ainda favorito a vencer as eleições deste ano — é acusado de falsificação de documentos, ao dar dinheiro para que seu advogado pessoal, Michael Cohen, pagasse a Stormy Daniels. Ele deu pagou 130 mil dólares à atriz em 2016 para que ela não tocasse mais no tema. Em 2018, ela passou a debater na justiça o direito de rever o acordo e poder falar publicamente da história.

Apesar de atualmente proibida de tocar no tema, Stormy Daniels já havia dado detalhes anteriormente sobre o que teria acontecido em seu encontro. O então empresário havia feito ela assistir documentário envolvendo tubarões e, a seu pedido, o espancado com uma revista da Forbes com seu próprio rosto nela.À época dos fatos, em 2006, sua esposa Melania Trump havia acabado de dar a luz a Barron, seu filho mais novo.

Pela falsificação de documentos, Trump pode ir para a cadeia em Nova York, o que poderia ser fatal para sua campanha presidencial.

Leia mais em Crusoé: A Bíblia segundo Donald Trump

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  1. Que naaaaadddaaaa..... pode apostar.... o agente-laranja comprou geral!!!! Aumentarão os já numerosos processos nas costas dele na hora em que descobrirem os detalhes ""das compras"" durante a investigação.

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