Um presidente na redoma

A segurança de Jair Bolsonaro deve chegar a níveis inéditos até mesmo para os já elevados padrões do Planalto, acostumado a superproteger presidentes da República. Antes mesmo do resultado da eleição, o assunto já despertava preocupação na segurança presidencial, que chegou a enviar representantes ao Rio de Janeiro para encontros com interlocutores de Bolsonaro. O motivo da preocupação extra são as ameaças contra o presidente eleito, que justamente por causa delas nem sequer deu as caras para comemorar a vitória com a multidão que festejava em frente ao seu condomínio, no Rio. A facada em Juiz de Fora, evidentemente, serviu de alerta. Além do próprio presidente eleito, a proteção a seu círculo íntimo também vai demandar uma dose adicional de atenção. Os cinco filhos de Bolsonaro, dois deles com mandato no Congresso Nacional, receberão proteção. Assim como a primeira-dama, Michelle, que dá sinais de que irá se expor bem mais do que a atual, Marcela Temer.

Agência BrasilA entrada do condomínio de Bolsonaro, no Rio: segurança com agentes da força tática da Polícia Federal