O atentado, o PSOL e o PCC

01.03.19

Uma parte significativa da conversa de Jair Bolsonaro com o ministro Sergio Moro, o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e o delegado Rodrigo Morais Fernandes, responsável por investigar o atentado ao presidente, foi destinada a explicações sobre as relações de Adélio Bispo de Oliveira com o PSOL. Essa é uma das pontas da história que mais despertam desconfianças na família presidencial. A Polícia Federal, porém, sustenta que o vínculo do agressor com o partido ficou no passado e não guarda qualquer relação com a tentativa de assassinato em Juiz de Fora. Durante a conversa de uma hora e meia no Palácio do Planalto, Valeixo e Morais explicaram que ainda faltam os resultados de algumas diligências para a conclusão do inquérito que apura se há um mandante ou um patrocinador por trás do ato. Essas diligências, assim como o resultado da perícia no telefone celular do principal advogado de Adélio, são consideradas fundamentais para elucidar a suspeita dos investigadores de que o PCC, o Primeiro Comando da Capital, teria alguma relação com o crime.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéBolsonaro: ele acredita que atentado foi obra de inimigos políticos

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