Quem sabe é o coronel

06.07.18

A investigação da Polícia Federal no chamado “inquérito dos portos” aponta pelo menos três pontos fracos na versão de Maristela, filha do presidente Michel Temer, para a reforma feita em sua casa sob as ordens de João Baptista Lima, o notório coronel Lima. Maristela diz que ele ajudou como amigo da família e que os pagamentos foram feitos por ela. Um dos pontos, já conhecido, é o fato de ela não ter conseguido demonstrar que realmente bancou as benfeitorias. Outro ponto, igualmente noticiado, é que Maristela afirma que a obra custou 700 mil reais, enquanto um fornecedor falou em 950 mil pagos pelo coronel Lima, em dinheiro vivo. Mas há um terceiro elemento, trivial, que também despertou desconfiança. A filha do presidente não soube dar informações mínimas sobre a obra. Disse desconhecer, por exemplo, a forma de pagamento utilizada para o acerto com os fornecedores. Nem o tamanho da casa ela sabia.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéMichel Temer: família encrencada com a investigação da PF

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