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PMs atiraram para ‘cessar injusta agressão’ e conter Adriano, diz boletim

14.02.20 17:06

O boletim de ocorrência que narra o confronto entre o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega e policiais militares da Bahia afirma que o miliciano desobedeceu a voz de prisão dada pelos agentes, informa O Antagonista. Adriano morreu durante a troca de tiros, no interior da Bahia.

No documento, os PMs relatam que, assim chegaram ao sítio onde Adriano estava escondido e o avistaram, o ex-capitão sacou uma arma de fogo e entrou na residência, recusando-se a atender à ordem de parada.

“Em face da negativa do investigado formou-se uma ‘célula tática’ composto [sic] por três policiais e adentraram o imóvel, tendo os demais policiais presentes na diligência cercado o imóvel. Ao adentrarem a residência o investigado Adriano se opôs à ação legítima dos integrantes da guarnição Polícia Militar, deflagrando disparos de arma de fogo contra os intervenientes, resultando na pronta intervenção para cessar a injusta agressão, sendo utilizada a força legal e necessária para conter o agressor”, diz o BO.

Os policiais acrescentaram que, após ser baleado, Adriano ainda aparentava estar vivo e, por isso, foi levado a um hospital de Esplanada, onde morreu devido à gravidade dos ferimentos.

A versão oficial é contestada pela família e pela defesa do ex-capitão do Bope, que desconfiam de execução para queima de arquivo.

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