José Cruz/Agência Brasil

Para deputados, reforma deve incluir militares e magistrados

19.02.19 15:45

A reforma da Previdência deve incluir todas as categorias, inclusive militares (foto) e integrantes do Poder Judiciário. Essa é a visão da grande maioria dos deputados federais, segundo levantamento feito pelo Paraná Pesquisas para Crusoé.

Dos 233 parlamentares ouvidos, 89,1% defendem a inclusão dos servidores públicos na reforma.

Em relação aos militares (foto), a inclusão é aceita por 83,1% dos entrevistados (entre os deputados de partidos da base do governo, o apoio é de 84%)

.

Uma parcela ainda maior defender que servidores do Judiciário também alcançados pelas novas regras: 91,1%.

Um sistema único de Previdência, que valha para todos, também tem boa aceitação: 61,1% dos entrevistados se disseram favoráveis.

A pesquisa foi feita entre 11 e 14 de fevereiro, com entrevistas por telefone.

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  1. A aposentadoria no setor privado, hoje, exige tempo mínimo de contribuição de 15 anos. No setor público são 30 a 35. A contribuição máxima no INSS é 608,44. Funcionário público não tem limite. É 11% do salário bruto. Depois que aposenta pelo INSS o cidadão não contribui mais. O servidor público continua pagando previdência. Setor privado tem FGTS, público não. Não existe exclusividade no setor privado. O cara pode ter quantos empregos quiser. No setor público é exigida dedicação exclusiva.

  2. País justo é aquele que trata todos igualmente, é injusto que um funcionário público que tem estabilidade no emprego e ganha mais , tenha uma aposentadoria diferente.

    1. É bom lembrar, José, que desde constituição de 88 os servidores públicos estão contribuindo com 11 por cento de sua remuneração total para a previdência - não é como no INSS em que o maior valor básico gira em torno de R$ 5.000. Ou seja, os servidores públicos pagaram pelo direito à integralidade e continuam pagando mesmo depois de aposentados, coisa que não acontece com os aposentados do INSS.

    1. Claro que é. São bandidos. No Brasil bandido e profissão.

  3. Estranhei a pesquisa ser feita sem o texto completo. Aliás, com uma base tão baixa, 513 deputados, dá para fazer projeções com menos de 50% pesquisados?

  4. O militar já é tratado na Constituição em artigos diferentes, mas devia aumentar o tempo de serviço. O resto , inclusive o Judiciário e políticos, devem ser tudo igual.

  5. De avaliar. 10 Propostas passadas à Bolsonaro quanto à previdência dos trabalhadores: 1°- Ninguém poderá mais fazer greves, manifestações, associar a sindicatos (ou associações representantes de classe) e a partidos políticos. 2°- É proibido falar do governo. Entrevista só se for autorizado. 3°- Não há mais FGTS para ninguém; 4°- Não será mais pago hora-extra, em hipótese alguma; 5°- Não existe adicional noturno à ninguém; 6°- Não será pago periculosidade à ninguém. ASSIM FUNCIONA P/MILITARES

    1. Todos terão emprego pleno e suas promoções serão concedidas por tempo de serviço. E o tempo mínimo para a aposentadoria será de apenas 30 anos de serviço... Assim funciona para os militares...

  6. Vale ressaltar que Ministros e Magistrados nao sao servidores do judiciario. Seria bom refazer essa pesquisa. O povo está sendo enganado. A!!! E o legislativo?

    1. Procurador (da República (União); de Justiça (dos Estados), são integrantes do Ministério Público. Por conseguinte, fazem parte do PODER EXECUTIVO (da União e Estados Membros). No tocante aos Procuradores de Estado - embora não façam parte do MP - também estão afeitos ao Executivo Estadual. O Poder Judiciário é composto por Ministros do STF, STJ, TRT, TSE e STM. Desembargadores dos TRFs, TREs, TRTs, Tribunais de Justiça Estaduais, Juízes: Federais, do Trabalho, de Direito e Eleitorais.

  7. Militares nem aposentado é. O sistema é completamente diferente. Ter país custa caro. Militar é obrigatório ter. Caso contrário entrega a soberania como a Costa Rica!

  8. Com essa pesquisa aposto que será aprovada a reforma previdenciária até junho. Lembrando que toda alteração da lei eleitoral que se quiser fazer para as eleições municipais de 2020 têm que ser aprovadas até no máximo outubro de 2019.

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