Foto: Marcos Corrêa/PR

O reencontro de Bolsonaro e Zema em Minas Gerais

27.08.23 13:09

Jair Bolsonaro chega na segunda-feira (28) a Belo Horizonte, onde deve iniciar uma agenda de reaproximação com o governador do estado, Romeu Zema (Novo; foto). O político deve entregar a Bolsonaro o título de cidadão honorário mineiro, que ele mesmo sancionou, em uma cerimônia na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A proposta foi apresentada por um deputado em 2019, considerando o atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) pelo ex-presidente um ano antes. Apesar da afinidade ideológica entre os dois, ambos não são vistos juntos publicamente desde as eleições do ano passado. Bolsonaro até foi a Belo Horizonte em junho para o enterro do ex-ministro Alysson Paolinelli, mas não chegou a ter agenda com o governador.

Reeleito no ano passado com folga contra Alexandre Kalil (PSD) ainda no primeiro turno, Zema tentou, mas não conseguiu transferir o seu sucesso para a campanha presidencial de Jair Bolsonaro no estado.

À época, Zema colocou seu time em campo em prol da campanha de reeleição. “Estamos no meio de uma guerra. É importante sairmos daqui com uma missão: temos mais 15 dias para fazer com que o mineiro entenda que a proposta do Bolsonaro é muito melhor do que a proposta do adversário”, disse o governador, em um evento com prefeitos entre os dois turnos em outubro. No estado que sempre elege o vencedor das eleições, Lula manteve uma vantagem mínima de 49 mil votos contra o candidato do PL.

Nos primeiros meses do seu segundo mandato, o governador defendeu uma agenda própria. Recentemente, saiu em defesa do Cosud, um consórcio de estados do Sul e do Sudeste, como forma de garantir o “protagonismo” das regiões. E, ao lado do governador de São Paulo e ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), desponta como um dos nomes da direita para as eleições de 2026, buscando até outros partidos.

Leia na CRUSOÉ: O Plano Tarcísio

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  1. Hmmmmm… essa matéria está mais para conto da carochinha do que para notícia. Quem alardeia aos quatro ventos que tem dívida de gratidão com Bolsonaro é o Tarcisão neo-paulista, parece-me que o governador de Minas nunca foi bolsonarista e sim, anti-petista. Curioso é que diante do circo (previsível) protagonizado pelos petralhas, a turma do nem-nem está, como num passe de mágica, se transformando em TARCISISTA. Parece coisa de gibi. Ou praga do MITO-lógico Bouzo (com muito trocadilho, Agamenon).

  2. Bolsonaro perdeu as eleições porque é limitado intelectualmente. Ele mesmo viabilizou a soltura de LULA através do engavetador geral Augusto Aras. Tudo o que Bolsonaro fez durante seu governo, levou grande parte do seu eleitorado a detestá-lo e votar em Lula! Foi contra a compra de vacinas. Foi a favor do garimpo ilegal, da derrubada de florestas pelos madeireiros ilegais, tirou o Sup. da P.F. em Manaus, o grande delegado Alexandre Saraiva e o transferiu p Volta Redonda, Perseguiu os índios...

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