Adriano Machado/Crusoé

‘O que temos é um crime em andamento’, alerta Moro

19.06.19 13:43

O ministro da Justiça, Sergio Moro, rejeitou comparações entre o vazamento de mensagens atribuídas a integrantes da Lava Jato com a divulgação de conversas telefônicas gravadas por ordem judicial do ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, em 2016.

Moro também rechaçou similaridades entre a validade das conversas publicadas pelo site The Intercept Brasil para serem usadas como provas e o uso de provas ilegais, mas obtidas de boa fé, uma possibilidade sugerida no pacote anticrime e anticorrupção do ministro que tramita atualmente no Congresso.

As comparações foram do senador Eduardo Braga na audiência de Moro na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta quarta-feira, 19 (foto). O ministro lembrou que as conversas de Lula foram autorizadas pela justiça, enquanto que as mensagens foram fruto de um ataque de hackers. E ele detalhou que a tese da prova ilegal obtida de boa fé surgiu a partir de uma jurisprudência nos Estados Unidos a partir do caso de uma prova encontrada por um policial em uma busca onde o objetivo não era localizar a evidência.

O ministro insistiu que não há como relacionar os casos. “O que temos é um crime em andamento”, alertou, em relação aos ataques hackers. Ele lembrou que além de integrantes da Lava Jato, jornalistas e políticos também teriam sido alvos de tentativas de invasão de seus celulares.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Em uma terra muito distante existia um canalha chamado Renan. O malfeitor era acusado até por roubar maçã do amor de namorados. Mesmo assim continuava como figura “proeminente” naquela terra... o mais patético é que Renan, o Ordinário achava-se em condições de atacar pessoas de bem, pessoas, em princípio, inatacáveis. Que terra estranha... ainda bem que o que escrevi é uma ficção, seria impossível admitir tanta infâmia, tanta falta de pudor.

  2. Esse corrupto é o mesmo que tentou colocar aquele JABUTI na reforma administrativa, que permitiria de PROIBIR aos auditores fiscais de comunicarem possíveis crimes quando nas constatações de irregularidades na receita federal. Ou seja, LADRÃO E CORRUPTO

  3. Ha similaridades e diferenças. A similaridade é que ambas as provas foram coletadas e divulgadas ilegalmente. A diferença é que no caso da Dilva e Lula, não há dívida alguma da autenticidade da conversa, coisa que não podemos ter certeza ainda sobre as trocas de mensagem do Moro com os procuradores.

    1. Esse é o ponto Ccarla. Muito bem. E aproveitem e façam ele tiram o Brasil do nome " IntercePT"!! O CURRICULUM DO MOÇO É DE PRENDER E NÃO SOLTAR,MELHOR-VAI PRÁ SIBÉRIA,VAI..

Mais notícias
Assine agora
TOPO