DivulgaçãoO diretor da PF: investimentos em tecnologia têm agradado delegados

Novo diretor da PF monta sua equipe e mantém indicado de Valeixo

05.05.20 21:33

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza (foto), começa a estruturar sua equipe. Além de definir os nomes que formarão a  diretoria da PF, ele decidiu promover mudanças em quatro superintendências estaduais, além da do Rio de Janeiro – esta última um dos motivos do pedido de demissão do ex-ministro Sergio Moro.

Após os ruídos causados pela troca no Rio, com o convite para o atual superintendente fluminense, o delegado Carlos Henrique Oliveira, assumir a direção-executiva da PF, Rolando Alexandre decidiu não trocar o chefe da direção mais sensível da corporação, a de Investigação e Combate ao Crime Organizado, a Dicor. Permanecerá no posto o delegado Igor Romário de Paula, ex-titular da Lava Jato em Curitiba e indicado por Maurício Valeixo. É sob o guarda-chuva da Dicor que está o Serviço de Inquéritos Especiais, responsável pela maioria das investigações que envolve políticos e outras autoridades com foro privilegiado.

Além de Igor Romário, o novo diretor-geral manterá William Murad na Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação. Outra direção muito importante, a de Inteligência Policial, a DIP, será comandada por Alexandre Isbarrola, que hoje é chefe da superintendência no Rio Grande do Sul.

O atual chefe em Alagoas, João Vianey Xavier Filho, será o corregedor-geral. A delegada Cecília Franco será a única mulher a ocupar um cargo de direção, a de Gestão de Pessoal. Ela estava lotada na superintendência da PF de Tocantins. Por fim, o delegado André Andrade, atual chefe na Paraíba, será diretor de Logística.

Por causa da ascensão desses superintendentes para os cargos de diretoria, Rolando Alexandre deverá indicar novos nomes para o comando da PF na Paraíba, Tocantins, Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

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