Reprodução/redes sociais

Militares russos devem operar mísseis antiaéreos na Venezuela

03.04.19 15:02

Os dois aviões que levaram 99 militares russos para a Venezuela nos últimos dias partiram de duas bases na Síria, uma em Latakia e outra em Damasco.

Segundo o analista internacional venezuelano, Andrei Serbin Pont, diretor da Coordenadoria Regional de Investigações Econômicas e Sociais (Cries), esse pessoal foi levado para Caracas com o fim de operar o sistema de mísseis de defesa aérea S-300 (foto), que também está instalado na Síria.

O sistema foi comprado em 2009, ainda no governo de Hugo Chávez. É capaz de abater ameaças num raio de 300 quilômetros ao redor da capital Caracas. Com tal alcance, consegue proteger três bases militares importantes perto da capital.

O problema é que muitos venezuelanos com experiência técnica para operar esse sistema deixaram o país por causa da falta de perspectivas. Os russos, então, foram enviados para substituí-los. “A crise migratória também tem afetado as Forças Armadas. Muitos militares venezuelanos bem capacitados saíram do país”, diz Serbin Pont.

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