Evo Morales pode perder no segundo turno
09.04.19 11:19Uma pesquisa de opinião feita pela Captura Consulting e publicada pela revista Poder y Placer mostrou que o atual presidente da Bolívia, Evo Morales (foto), poderia perder no segundo turno das eleições gerais deste ano para o ex-presidente Carlos Mesa.
Morales teria 36% dos votos e Mesa, 45%.
Para que a eleição vá para o segundo turno é preciso que nenhum dos candidatos alcance mais de 50% dos votos ou consiga mais de 40%, com uma diferença superior a dez pontos percentuais para o segundo colocado.
Morales tem aparecido à frente nas pesquisas com entre 30% e 35% dos votos. Nas últimas três eleições, ele ganhou no primeiro turno com 54% (2005), 64% (2009) e 61% (2014).
“O segundo turno é muito provável. O apoio eleitoral a Evo caiu bastante e muitos dos que ainda acreditam nele tendem a rejeitar a sua continuidade no cargo”, diz o economista boliviano Roberto Laserna, do Instituto Ceres, em Cochabamba.
O que pode fazer o resultado pender para Morales são as fraudes e o controle do processo eleitoral. “Na Bolívia, não há independência de poderes. Os juízes do Supremo Tribunal, do Tribunal Constitucional e do Tribunal Eleitoral estão subordinados ao governo. Com isso, as chances de candidaturas serem anuladas e de números serem manipulados são grandes”, diz Laserna.
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Difícil comentar essa matéria pois desconhecemos esse Mesa..no entanto, a democracia pressupõe alternância de poder e por essa ótica isso é positivo.
Materiazinha inútil. Deveriam é explicar quem é Carlos Mesa e qual sua orientação.
Vai perder.
Outro ninho perigoso.
Esse é o próximo Nicolas Maduro.
Passo a passo essa esquerda doentia na AL vai voltando para o lugar que nunca deveria ter saído, o esgoto.
O Saddam Hussein chegou a ter 100% dos votos válidos numa eleição "democrática" no Iraque. Quando não há independência dos poderes, isso pode acontecer. Talvez, para não dar na vista, façam parecer uma diferença crível.
O Kim da Coreia do norte tambem tem 100% dos votos. Mas votação limpa mesmo era no Paraguai nos tempos de Stroessner, a votação era "sim" ou "não", ou seja: "sim" Stroessner fica, ou então o voto era "não", Stroessner não sai.
Como se Morales não tivesse aparelhado completamente o sistema eleitoral nesta década e meia no poder, seguindo o script do Foro de São Paulo. Quando deputados petistas tentaram aprovar reeleição infinita aqui, a grita foi tamanha que Lula recuou e passou a chamar os deputados de "aloprados". Bolívia corre o risco de ser a Venezuela 2.0, acordem!
"Mercadoria" tem bastante por lá. Os generais venezuelanos que o digam. O Hezbollah idem. É a economia socialista.
Bom saber que o povo quer mudar, o problema é que não tem opção, ou vota em quem é novo e nem sempre presta, diga isso a "sp" ou naquele que esta ai no desmando, fingindo que ajuda o pobre e enriquecendo aos mais ricos, diga isso "câmara de vereadores/estadual/federal/senado", tudo em prol do próprio patrimônio.
A nova Venezuela está nascendo. Escapamos por pouco. Mas a ORCRIM instalada no Brasil pelas esquerdas está enraizada em todos os poderes e está muito forte no pior de todos que é o Judiciário.
Sistema bolivariano. O sonho do PT para o Brasil. Aqui, o aparelhamento do judiciário não chegou a tanto. Pior para os PTebas. Lula tá preso!
FODA-SE ELE!
O problema é a manipulação do resultado eleitoral. Veja-se o que aconteceu na Venezuela de Maduro.