Divulgação

Em nova operação, força-tarefa do Postalis mira operador do MDB

19.10.20 11:22

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram a Operação Combustão, que tem entre os alvos o empresário Milton Lyra, suposto operador do MDB. As investigações fazem parte da força-tarefa Postalis, que apura crimes relacionados à gestão do fundo de pensão dos funcionários dos Correios. O MPF chegou a pedir a prisão de Lyra, mas a Justiça negou a medida.

Agentes da PF e procuradores cumpriram 30 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Brasília, Recife e Maceió. Além de endereços de Milton Lyra, a operação teve como alvos empresas que teriam sido usadas para lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, o grupo teria realizado operações que causaram prejuízos de mais de 87 milhões de reais ao Postalis.

As investigações apontam que Milton Lyra abria e fechava empresas de forma sistemática, com o objetivo de ocultar a origem de valores recebidos ilegalmente pelos acusados. O dinheiro era enviado ao exterior, passava por uma offshore na Flórida, e, em seguida, era distribuído aos beneficiários finais. De acordo com procuradores, o operador do MDB construiu uma rede de vínculos com empresas e funcionários públicos para praticar crimes contra o sistema financeiro e tráfico de influência.

Milton Lyra já estava com o passaporte e contas bancárias bloqueados, mas, segundo os investigadores, continuou a praticar crimes contra o Postalis. A operação Combustão apreendeu laptops, celulares, cartões de memória, documentos e até obras de arte.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Chamem do que quiserem! Serão sempre sub-operações da nossa LAVAJATO ! Querendo ou não presidente jair (minúsculas propositais!) nossa LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO CONTINUARÁ! #LavaJatoPraSempre!

  2. O assalto aos Correios, quando revelado por um dos participantes, detonou a operação MENSALÃO... roubalheira antiga feita por políticos da maior baixaria moral, que até hoje continuam dando cartas no poder...

  3. O que se verificou com o POSTALIS é retrato fiel da corrupção que degrada a vida dos pobres. A média de salários nós CORREIOS é de R$ 2.000,00 e os trabalhadores dessa empresa sempre contribuíram para esse fundo de pensão que serviu a ladrões da coisa pública. Com a INTERNET logicamente acabou a função especial dos Correios quando se usavam as cartas e o telégrafo como meio de comunicação. A ECT é hoje simples transportadora por via terrestre. Pôde-se nesse contexto falar em Monopólio Postal?

    1. O Brasil ganha mais com a doação dessa empresa, caso não encontrem um preço adequado.

    2. Tem que acabar com os correios como empresa pública. A privatização é a única forma de se acabar com a roubalheira por”administradores “ de fundos de pensão, no caso o Postalis.

  4. Os mafiosos sabem que a Polícia Federal fará o trabalho previsto em lei. Mas contam com o imprevisto, a geleia real da impunidade, fenômeno típico de repúblicas bananeiras, notórias por seus tribunais de chicaneiros, muitos dos quais praticam o Voleibol Sinistro: Libero (cônjuge, filhote, parente, sócio) levanta a bola com precisão para que o político togado execute a bomba -- geralmente endereçada à fenda glútea do contribuinte, responsável pela remuneração dos muitos parasitas da Res Putrida.

    1. Têm razão os beneficiários da gatunagem programada centralmente em vituperar a Lava Jato. Os mais estridentes são provavelmente os que se sentem mais prejudicados em termos de acesso ao espólio ou butim. O contribuinte, que a todos remunera, considera a Operação seu único aliado. A Lava Jato conseguiu reaver uma verdadeira montanha (da cordilheira) de recursos afanados por bandidos travestidos de políticos, empresários (de araque) dependentes do Estado obeso e disfuncional e jabutis arborícolas.

Mais notícias
Assine agora
TOPO