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Em despedida, presidente do BID manda recado a Trump e Bolsonaro

11.09.20 16:55

O colombiano Luis Alberto Moreno (foto), presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, enviou nesta quinta-feira, 10, carta de despedida aos ministros dos países que compõem a instituição. No texto, o diplomata, que deixa o comando do banco após 15 anos no cargo, mandou recados aos governos de Jair Bolsonaro e Donald Trump, que costumam criticar o papel de organizações multilaterais, como a OMS e a ONU.

“Estou certo de que o sistema multilateral ainda é a melhor maneira de galvanizar a cooperação internacional em prol da nossa região. E não tenho dúvida de que Brasil continuará a usar como alicerce tudo que conquistamos e aprendemos juntos”, escreveu Moreno, em documento ao qual Crusoé teve acesso.

“Ao concluir esta etapa inesquecível da minha vida e carreira, vejo uma região que ainda tem que superar enormes desafios, inclusive desigualdade arraigada e, evidentemente, os efeitos devastadores da pandemia. Contudo, estou certo de que o Grupo BID está mais preparado do que nunca para ajudar nossos países a superar esses obstáculos nos próximos anos”, disse ele.

A expectativa é que Moreno seja substituído pelo americano Mauricio Clever-Carone, contestado por ser o primeiro representante norte-americano que assumirá a presidência do bloco, normalmente exercida por países latino-americanos. O indicado por Donald Trump faz parte da ofensiva do Departamento de Estado para reduzir a influência financeira dos investidores da China na América Latina. A eleição está marcada para este sábado, 12, e domingo, 13.

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  1. Nas relações comerciais entre as nações, não há nenhum motivo inteligente para seguir ideologias. Há que imperar conceitualmente, sempre, o máximo inquestionável de independência pragmática. E na geopolítica idem, pois alinhamento sempre termina em servidão, tipo a Venezuela nas tetas da Rússia. O objetivo é a pura e simples troca de bens e serviços e o resto é nhem-nhem-nhem e frescura.

  2. Esses organismos mundiais somente servem para escravizar cada vez mais os países subdesenvolvidos. Não vejo críticas a Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, países africanos e do Oriente médio. Não existem críticas contra ditadores, corruptos, assasinos, estrupadores e etc.

  3. Eu, que sou cidadão comum, vi há pouco opiniões da OMS nesses tempos de Pandemia totalmente enviesadas, erráticas, todas furadas pelo amadorismo e ideologia desnecessária de quem deveria basear-se pela ciência. Quando Bolsonaro falou que Saúde e Economia poderiam anadar juntas foi um auê na mídia amestrada. Para surpresa de ninguém, o tal Tedro disse dia desses a mesma coisa e silêncio sepulcral da mesma mídia alugada. O Tio Sam invadiu o Iraque com um argumento fajuto e a ONU agachou-se.

    1. Perfeito! Onde não existe economia não existe remédios ou insumos ( respiradores, leitos, Lucas, máscaras e etc) para o combate à doenças e a alimentação que é fundamental para o sistema imunológico.

    2. O Lourival está certo...Tem este Jose *sem acento o anal fabeto * que so escreve bobagens! Não sei porque este bolchevique não vai pra Coreia do Norte, Venezuela ou Cuba pra comer cachorros...O lado bom é que me divirto com os comentários deste cara.

    3. Quanto besteirol meu caro Lourival. O que o Bozo fez foi promover a contaminação em massa e dinamitar as ações do seu próprio governo. Ele é um genocida. Só não ver quem não quer!

  4. Olha, se pra dar um freio nessa tal de china, cuja "democracia" tem se notabilizado pelas ameaças a seus vizinhos, que seja bem-vindo. Esse governo amarelo tem que ser colocado em seu devido lugar. Quanto ao Brasil, melhor "abrir os olhos", pois a continuar dessa forma, logo logo, aquele governo escravocrata pode reivindicar nosso país, alegando que no passado pertencia à dinastia mão grande.

    1. Exatamente. Falam mal mas não deixam de comprar xinglings....

    2. Conheço muita gente que critica a China e o comunismo, mas não abrem mão de comprar um produtinho deles porque é mais barato. Quem nunca teve um produto "made in China" é porque é muitíssimo rico ou mentiroso.

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