Foto: Folhapress

Alckmin vira réu por corrupção, caixa dois e lavagem de dinheiro

30.07.20 19:34

O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, abriu ação contra o ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, por corrupção, caixa dois e lavagem de dinheiro. O tucano é acusado de receber da Odebrecht 2 milhões de reais em espécie para a campanha de 2010, e mais 9,3 milhões de reais quando disputou a reeleição, em 2014.

De acordo com a denúncia, o suposto intermediário de Alckmin em 2010 teria sido seu cunhado, Adhemar Cesar Ribeiro, para quem a acusação prescreveu  ele tem mais de 70 anos. Já em 2014, o Ministério Público Eleitoral aponta o ex-secretário e ex-tesoureiro de campanha, Marcos Monteiro, como negociador da propina.

Para os investigadores, a Odebrecht não poderia fazer doações declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral, já que controla a concessionária responsável pela administração da Rodovia Dom Pedro I e participou do consórcio da linha 6 do Metrô.

A denúncia traça o caminho das supostas propinas a Alckmin não apenas por meio da delação da empreiteira, mas também por outros elementos de investigação. Um ex-assessor de Monteiro, por exemplo, foi flagrado em áudio acertando a entrega de dinheiro em sua residência e usando as mesmas senhas e codinomes presentes nas planilhas de propinas da empreiteira. Ele conversava com um assistente do doleiro Álvaro Novis, usado pela Odebrecht para disponibilizar verba e efetuar os repasses. Os áudios foram disponibilizados pelo próprio Novis, em seu acordo de delação.

Nas planilhas de propina da empresa, o PSDB era apelidado de Corinthians, e Alckmin aparece como “meia”.

A advogada Fernanda Pereira Machado, que defende Álvaro Novis, ressaltou que o MP Eleitoral de São Paulo aderiu ao acordo de colaboração do doleiro. “Em cumprimento aos termos do acordo, o Colaborador não pode ser mais denunciado, por ter cumprido os requisitos estipulados no acordo de Colaboração”.

A defensora afirma que pediu a “suspensão da ação penal, haja vista o cumprimento da sua pena estabelecida no acordo de colaboração, figurando o colaborador apenas como testemunha”. “No mais, a eficácia e eficiência da Colaboração de Alvaro José Galliez Novis, fica mais evidente na medida que as investigações se aprofundam. É dever do colaborador primar pela verdade, confirmando os atos realizados, corroborando com a Justiça”.

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  1. Está explicado o motivo do Sr. Aécio Neves não ter sido expulso do PSDB. Essa tucanada está desde 1982 no governo paulista com Franco Montoro. Desde garoto escuto essa gente falar e pegar dinheiro para despoluir o Rio Tietê e Pinheiros. Veja obras do rodoanel e metrô que nunca terminam, pedágios caríssimos e obras nunca terminadas no interior do estado. Aqui na capital toda noite por volta das 22hs a Sabesp desliga a água para evitar vazamento pois a rede de distribuição está obsoleta.

  2. Mas que sacanagem com o nosso futuro PRESIDENTE? Tem cara de safado, é safado, é pra ñ fugir à regra, é comunista à lá BRASILEIRA. Travestido de social democrata, é progressista, joga sujo e é arrogante. Amigo de outros bandidos, como Richa, Aécio, Serra, Aníbal e FHC. Final de linha pra esses calhordas desaforados, mamadores nas tetas do pobre povo q eles enganam a vida inteira.

  3. O processo do cunhado, "prescreveu pela idade", não sei o que muda depois dos 70, corrupto sempre será corrupto, independente da idade, bandido aqui sempre se sai bem.

    1. Gilmar Mendes assessorandoToffoli no preparo da papelada

  4. Não sei pra que dizer que "A", "B" ou "C" viraram Réus isso nunca dá em nada mesmo. Esses políticos ladrões e corruptos, fazem o que bem querem e continuam livres. Quando condenados, são todos soltos e continuam roubando.

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