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Advogado ligado a Gilmar é eleito juiz da corte de direitos humanos da OEA

12.11.21 13:49

O advogado Rodrigo Mudrovitsch (foto) foi eleito nesta sexta-feira, 12, para uma das cadeiras de juiz na Corte Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos, a OEA.

Defensor do ministro Gilmar Mendes em processos judiciais, Mudrovitsch foi indicado para uma das quatro vagas abertas na corte internacional em dezembro de 2020, pelo presidente Jair Bolsonaro, por influência do decano do STF.

Único brasileiro na disputa, ele foi o mais votado entre os sete candidatos na eleição realizada durante a 51ª Assembleia Geral da OEA, que estava prevista para ocorrer na Guatemala, mas foi realizada em Washington, nos Estados Unidos, em razão da pandemia. Foram 19 votos entre 24 possíveis.

Em nota, o Itamaraty comemorou a eleição de Mudrovitsch, que assumirá em 2022 um mandato de seis anos na corte que analisa casos de violação dos direitos humanos entre os países signatários da Convenção Americana.

“O resultado demonstra, além das qualidades do candidato, o reconhecimento da atuação da política externa brasileira no sistema interamericano de direitos humanos”, afirma o Itamaraty.

Na semana passada, Crusoé mostrou que Mudrovitsch enfrentava alguns obstáculos em sua campanha, como o desprestígio internacional do governo Bolsonaro, e uma pressão nos bastidores para eleição de mais mulheres na corte, formada por sete juízes. Atualmente, apenas uma é mulher e outras cinco disputavam as novas vagas com o advogado ligado a Gilmar.

Mudrovitsch é doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo e mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Brasília, além de integrar diversas comissões e ser professor do IDP, a faculdade de Gilmar. Nos últimos anos, ele se destacou atuando na defesa de grandes alvos da Lava Jato, como o empresário Eike Batista.

Em setembro, ele integrou a comitiva presidencial que foi a Nova York participar da Assembleia Geral da ONU, para fazer campanha pela cadeira de juiz da corte de direitos humanos junto a autoridades de países que integram a OEA.

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    1. Tb achei, na reportagem anterior era certa a derrota. Não tenho a menor idéia da competência, mas se tem doutorado, não deve ser nenhum aspone. Tb nem teremos como acompanhar sua carreira e nem interessa a nós da classe média proditiva.

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