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Acusado de fraude no Postalis pagou R$ 45 milhões em joias com dinheiro vivo

11.08.20 11:20

Deflagrada nesta terça-feira, 11, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, a Operação Rebate tem como um de seus alvos o ex-presidente da empresa de investimentos BNY Mellon Zeca Oliveira. O objetivo é confiscar até 45 milhões de reais em joias, metais e pedras preciosas, que, segundo o MPF, foram compradas com dinheiro em espécie pelo executivo. Ele é suspeito de fraudes no Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

A ação da PF cumpre seis mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, autorizados pela 12ª Vara Federal de Brasília.

Segundo o Ministério Público Federal, a Operação Rebate está relacionada à utilização de empresas de fachada pelo ex-presidente do BNY Mellon. De acordo com o MPF, Oliveira é suspeito de desviar recursos de fundos de investimentos que recebiam aportes do Postalis.

As investigações apontaram que os desvios ocorreram por meio da dissimulação da comissão conhecida como taxa de rebate, repassada para duas empresas vinculadas a Oliveira – uma delas estava em nome de seus familiares.

Por isso, a operação foi batizada de “Rebate”, nome dado à comissão paga a intermediários em produtos financeiros, como bancos, corretoras e outros operadores. “As diligências cumpridas nesta terça-feira objetivam ainda localizar bens de alto valor adquiridos pelo executivo, especialmente joias, metais e pedras preciosas pagas com o uso de dinheiro em espécie em valores superiores a 45 milhões de reais”, diz o MPF.

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