Agência Brasil

A propina foi maior

15.02.19 14:32

A prisão pela segunda vez na Lava Jato do ex-secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro Régis Fichtner nesta sexta-feira, 15, foi por causa da descoberta de que ele teria recebido um volume maior de propina do que inicialmente identificado, no esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral Filho.

As investigações mostraram que Fichtner ganhou cerca de 5 milhões de reais em propinas, e não 1,5 milhão de reais, valor identificado pela Lava Jato no Rio de Janeiro em 2017, quando ele foi preso pela primeira vez (foto).

Na ocasião, Fichtner foi solto pelo desembargador Paulo do Espírito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, porque o valor de 1,5 milhão foi considerado de “lesividade reduzida”.

Com o novo valor, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e responsável pela Lava Jato no estado, determinou uma nova prisão de Fichtner e de Fernando França Martins, que seria operador do ex-secretário da Casa Civil. A quantia de 5 milhões de reais, segundo a decisão do juiz, “por certo majora significativamente o dano causado à sociedade”.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Sua Excrescência, o desembargador paulo do espírito é mais lesivo à sociedade pela remuneração que recebe para emitir decisões com fundamentações canalhas como esta.

  2. ""Lesividade reduzida"" o que é isto?! O dano à sociedade, se dá ao constatar-se que o erário foi lesado, seja qual quantia for! LADRÃO é aquele que se apropria do que não é seu! E por este ato deve ser julgado e condenado, como qualquer pessoa do "povão", preto, pobre e da periferia, como costumam qualificar ladrões de pequenos valores ou objetos.

  3. Em que mundo vivem nossas autoridades para relativizar 1.5 mi como sendo pouco? Ainda que no universo criminal do Cabral tenha se roubado muito mais, tal relativização é de uma cretinice rara!

  4. Com todo o respeito, embora não sei se mereça, mas o argumento do desembargador para soltar o Fichtner era tragicamente risível, no mínimo. Isso não pode ter sido sério.

  5. "Entendi então" que: Todos podem assaltar o dinheiro de nós pagadores de impostos até 1,5 milhões, que o tal desembargador solta o ladrão!... É isso mesmo?. - Impressionante!.

  6. Quer dizer que roubar 125 anos de salários mínimos e’ “baixa lesividade” ?!?!?! Agora, roubar mais de 400 anos de salários mínimos aí não !!!! O Judiciário perdeu a noção das coisas......

    1. O Judiciário perdeu completamente o senso de Justiça. Sempre sem noção de proporção, sempre leviana essa Justiça. E muito disso se deve à corrupção dos Ministérios Públicos.

  7. Não dá pra acreditar numa história dessas, um absurdo, só 1,5 milhão. Tem gente presa porque roubou um queijo pra comer e esses pilantras curtindo a vida com dinheiro roubado.

  8. Basta o escritório de "dvogado" do corrupto acionar o stf, que um dos 4 solta bandido vai libertar o meliante. Afinal ele rapinou 5 milhões, tendo dinheiro para acionar o stf.

  9. Basta o escritório de "dvogado" do corrupto acionar o stf, que um dos 4 solta bandido vai libertar o meliante. Afinal ele rapinou 5 milhões, tendo dinheiro para acionar o stf.

  10. Certamente o desembargador corrupto que soltou o ladrão já deve ter feito a atualização monetária do roubo, e vai dizer que a quantia é ainda pequena! Os advogados vão aumentar a aposta. Lava-toga já! Não por CPI. Policia neles!

    1. R$ 1.500.000,00 agora é o novo patamar do crime famélico?

    2. 1.5 milhão, é pouco ? Onde vive o desembargador que mandou soltar o corrupto?

    3. É que o Juiz usou como parâmetro dos roubos BIlionários do PT daí ele considerou “lesividade reduzida”. Até que tem lógica ...

Mais notícias
Assine agora
TOPO