Pedro Ladeira/Folhapress

Renan quer quebrar sigilos de tenente-coronel que assinou contrato da Covaxin

29.06.21 14:54

Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (foto) quer emplacar na comissão a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do tenente-coronel Marcelo Batista Costa, que, segundo o emedebista, assinou como testemunha o contrato firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, intermediária da Bharat Biotech, para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina indiana contra o novo coronavírus.

O militar trabalhou na pasta como coordenador-geral de Execução Orçamentária e Financeira e coordenador-geral substituto de Aquisições e de Insumos Estratégicos durante a gestão Eduardo Pazuello. Marcelo Batista Costa deixou os cargos em abril, cerca de um mês após a nomeação de Marcelo Queiroga como ministro da Saúde.

Calheiros protocolou o requerimento na segunda-feira, 28, três dias após o deputado Luis Claudio Miranda e o irmão dele e servidor do ministério, Luis Ricardo Miranda, detalharem na CPI indícios de irregularidades na compra da Covaxin pelo governo federal.

O parlamentar afirmou à comissão que alertou Jair Bolsonaro sobre um possível esquema de corrupção. Luis Claudio Miranda levou o irmão ao Palácio da Alvorada em 20 de março, quando o funcionário público contou ao presidente ter se negado a assinar uma nota fiscal que autorizaria o pagamento antecipado de 45 milhões de dólares a uma offshore ligada à Bharat Biotech e localizada em Cingapura, um “paraíso fiscal“.

Marcelo Batista Costa assinou o contrato de compra da vacina denominada Covaxin na qualidade de testemunha e, de per si, tal participação já justifica a quebra de sigilos ora requerida“, escreveu Renan Calheiros.

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  1. já tem General Pazuello, Coronel da reserva Élcio Franco, Tenente coronel Marcelo Batista costa, comandante da FAB posando ao lado de Bia Kicis nm apoio politico ... acho melhor os militares se ocuparem dos deles do que ficar ameaçando e tentando intimidar CIVIS ...

    1. Não é o Exército de Caxias, é o Exército dê Caixinhas!

    2. As FFAA foram,propositalmente, manchadas pelo capitão cloroquina Genocida pelo resta da História.E estendeu toda a sua corrupção, seus ilícitos pelo Exército de Caxias, transformando-o em “seu exército brasileiro” ,proclamado em alto e bom tom aos quatro cantos.

    3. As forças armadas, atrás de regalias, estão sendo envolvidas pelo bolsonarismo e, com isso, perdendo totalmente a credibilidade.

  2. Renan Calheiros está certo de pedir a quebra de sigilo do tenente-coronel. Já se constatava que os militares que ingressaram no governo Bolsonaro, são todos incompetentes. Agora fica cada dia mais evidente, que além de incompetentes, também são corruptos.

    1. Não são incompententes não. São corruptos Paulo, apenas corruptos!

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