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Para 90% dos argentinos, quem manda no governo é Cristina Kirchner

28.09.21 08:14

Nas eleições primárias argentinas, os candidatos ligados ao governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner (foto) conseguiram apenas 32% dos votos. Para as eleições legislativas marcadas para novembro, é possível que o desempenho deles seja ainda pior.

Uma pesquisa feita entre os dias 19 e 23 de setembro pelo instituto Solmoirago mostrou que a intenção de voto nos candidatos oficialistas caiu quatro pontos percentuais, de 30% para 26%.

Registramos uma queda na intenção de voto desses candidatos ao mesmo tempo em que tivemos um salto na desaprovação do governo, que hoje supera os 70%“, diz o consultor argentino Cristian Solmoirago.

Depois das primárias, o governo mergulhou em uma crise em que os argentinos ficaram por cinco dias sem saber o que ia acontecer. Nesse período, Cristina Kirchner fez intensa pressão para que Alberto trocasse alguns ministros que a desagradavam, o que ele fez com alguma relutância.

O resultado é que, segundo a Solmoirago, hoje apenas 5,3% dos argentinos acreditam que Alberto Fernández é quem manda no governo. Para 90%, a líder da coalizão Frente de Todos é Cristina Kirchner.

A decepção com Alberto Fernández fez com que a intenção de votos nos candidatos oficialistas minguasse ainda mais.

Outro dado interessante revelado pela Solmoirago é que 68% dos argentinos atribuem a Cristina Kirchner a culpa pela crise que atravessa o governo.

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  1. ...Peronismo na Argentina é uma tara. Só pensam naquilo! Em toda a familia e amigos de meu marido, só tem uma pessoa não peronista.

  2. Que pesquisa sem sentido! Os argentinos sempre souberam que a madame Kirchner era quem mandava, e justamente por isso votaram no Alberto Fernández. A decepção é com ela, não com ele, pois todo mundo sabia que ele era o Héctor Cámpora dela.

  3. Os argentinos não conseguem enxergar que existe vida política além do peronismo? Sempre caem nessa armadilha? Precisam ter paciência e voto de confiança a outros postulantes. Caso contrário, se afundarão ainda mais na economia. Fazendo parceria à Venezuela .

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