Pedro Ladeira/Folhapress

‘Nós vamos mandar embora o comunismo do Brasil’, diz Bolsonaro

29.10.20 16:39

O presidente Jair Bolsonaro (foto) adotou tom similar àquele usado na campanha de 2018 durante uma visita ao Maranhão nesta quinta-feira, 29, e partiu para o ataque. “Nós vamos, em um curto espaço de tempo, mandar embora o comunismo do Brasil”, disparou, em uma cerimônia de entrega de benfeitorias no estado governado por Flávio Dino, do PCdoB.

Bolsonaro afirmou não aceitar “esse regime ditatorial, onde o povo não tem vez”. “Nós somos a liberdade, nós somos aqueles que não têm medo da verdade. Junto com vocês, nós construiremos um novo Brasil”, completou, em tom eleitoral.

O presidente alegou que o governo federal tem um “plano”, que não inclui apenas obras. “Temos uma preocupação enorme com aqueles que querem roubar mais do que nosso dinheiro, querem roubar a nossa liberdade. Essa nossa bandeira sagrada jamais será turvada de vermelho”, afirmou. “Podem ter certeza, outras vezes viremos aqui e, se Deus quiser, brevemente, estaremos para comemorar a erradicação do comunismo no nosso Brasil”, acrescentou.

Antes de Bolsonaro, falaram do alto do palanque os ministros das Comunicações, Fábio Faria, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Enquanto este último iniciava o discurso, apoiadores do presidente gritavam “Fora, Flávio Dino”.

Ao microfone, Marinho afirmou que, no estado, há uma “carteira [de obras] de mais de 3 bilhões de reais” do governo federal e alegou que “muitos tentam esconder a paternidade” das intervenções. “Muitos tentam encobrir de quem é autoria, de onde vem. Nós viemos para dizer que as obras que estão acontecendo aqui e em todo o Maranhão são do presidente Bolsonaro”, disse.

Essa foi a primeira vez que o presidente visitou o Maranhão desde a posse, em 2019. Após a cerimônia em Imperatriz, ele embarcou para Brasília.

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