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Nobel da Paz nega genocídio de rohingyas em Mianmar

11.12.19 11:12

A vencedora do Nobel da Paz de 1991, Aung San Suu Kyi (foto), negou nesta quarta-feira, 11, que militares de Mianmar tenham promovido um genocídio da minoria muçulmana rohingya, em 2017.

Aung San Suu Kyi, que é conselheira de estado de Mianmar, cargo equivalente ao de primeiro-ministro, depôs na Corte Internacional de Justiça da ONU, em Haia, na Holanda. Ela disse que as acusações de genocídio têm erros fatuais, são incompletas e incorretas. Também não mencionou os rohingya pelo nome.

Milhares foram mortos e mais de 700 mil fugiram para Bangladesh para escapar das atrocidades cometidas por militares apoiados por budistas. As ações contra civis começaram depois que um grupo armado, o Exército de Salvação Arakan Rohingya (Arsa, na sigla em inglês), atacou trinta postos das forças de segurança, em 2017. Os militares revidaram destruindo e queimando vilas inteiras.

Investigadores da ONU publicaram um relatório em 2018 dizendo que o massacre de civis incluiu “genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra”.

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  1. E o nobel do corrupto mais imundo e maior ladrao do mundo quando sera que vai sair. Se quiserem desmoralizar o NOBEL de tudo, que deem logo.

  2. Ele nega o genocídio da mesma forma como o Lula e o Bozo negam os seus crimes. Tudo cara de pau, especializados em mentir para o público!

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