Jefferson Rudy/Agência Senado

CPI pede registros sobre entrada de ex-servidor da Anvisa no Ministério da Saúde

26.08.21 18:51

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (foto), pediu nesta quinta-feira, 26, que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, encaminhe à comissão os registros de todas as entradas na pasta do ex-servidor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e empresário, José Ricardo Santana, entre os anos de 2020 e 2021. O senador frisou que as informações devem ser disponibilizadas em um dia, “com urgência urgentíssima.

Ex-secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da agência, Santana tem ligações com o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e com o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias.

O ofício foi enviado ao ministério após o depoimento de Santana à CPI. Amparado por um habeas corpus, o empresário ficou em silêncio diante de boa parte das perguntas dos parlamentares. Em outras ocasiões, disse não poder responder a questões simples, como seu salário à época em que trabalhava na Anvisa, por não se lembrar das informações.

Ainda assim, durante a oitiva, Santana admitiu que, logo após pedir demissão da Anvisa, trabalhou de maneira informal no Ministério da Saúde, a convite do ex-diretor de Roberto Dias. Ele alegou ter atuado sem receber salário, o que causou perplexidade nos parlamentares, e acrescentou não saber precisar por quanto tempo permaneceu na pasta.

Pelo que eu me lembro, eu acredito que tenha sido por volta de umas cinco semanas a partir dessa data em que foi dada entrada [25 de março de 2020]“, comentou. “São vários formulários preenchidos e eu estimo isso, cinco semanas no máximo. A minha nomeação não foi efetivada e eu não tinha motivos para ficar“.

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  1. 1- Os brasileiros pagadores de impostos, estão cada vez mais alarmados com o grau de apodrecimento desse governo. É uma espécie de incompetência com propósito, q é a corrupção. Banco que não é banco. Cabo e reverendo vendedores de vacinas, empresa que deu um cano no Mistério da Saúde de 20 milhões, na gestão de Ricardo Barros, líder do Bolsonaro na Câmara, teria a oportunidade de dar um rombo de 1,6 bi, beneficiada pelo trabalho do próprio RB. É UMA VERGONHA.

    1. 2- Precisamos resgatar a moralidade no Brasil. Em 2022, não queremos o FUTURO PRESIDIÁRIO BOLSONARO e nem o EX-PRESIDIÁRIO LULA. Vamos votar no Moro. Com Moro Podemos Mais 🇧🇷 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷.

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