Igor Gadelha/Crusoé

Bolsonaro usa metáfora do “ippon”, adotada antes por Collor

25.10.18 17:50

O presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira, 25, que, se eleito, espera dar um “ippon” (golpe perfeito) na corrupção, violência e até na ideologia. A declaração foi dada em entrevista após ganhar uma faixa preta de jiu-jitsu (foto) dos lutadores Robson Gracie e Austregesilo de Athayde.

“Caso seja a vontade de Deus no próximo domingo, e eu venha a ganhar as eleições, eu espero, a partir do ano que vem, como presidente da República e como chefe supremo das Forças Armadas, dar um ippon na corrupção, na violência e na ideologia”, disse.

Segundo ele, a ideologia a que se referia era a dentro das salas de aula, classificadas pelo presidenciável como centros de “formação de militantes”. “Quais são as máximas nas escolas públicas? É a formação de militantes. Nós queremos uma escola sem partido”, declarou.

“Não é você não discutir política. Você pode discutir política, mas não pode um aluno, ao ter uma posição diferente do professor, simplesmente ter uma nota rebaixada ou ser reprovado de ano. Essa ideologia tem que deixar de existir em nosso Brasil”, emendou Bolsonaro.

O termo “ippon” também foi usado como metáfora na política pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello, que acabou sofrendo impeachment em 1992. Sucessor de José Sarney, Collor afirmou que iria dar um ippon na inflação. O “golpe” acabou sendo o bloqueio da poupança e das contas correntes.

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