Ministério das Relações Exteriores

Auditoria da OEA comprova manipulação nas eleições da Bolívia

05.12.19 16:07

Houve manipulação dolosa (com intenção de cometer o crime) e graves irregularidades nas eleições gerais da Bolívia, segundo a Organização dos Estados Americanos. A OEA divulgou nesta quinta-feira, 5, o relatório final da auditoria do resultado do pleito realizado em 20 de outubro, em que, após uma apuração questionável, foi anunciada a reeleição de Evo Morales (foto) em primeiro turno.

A OEA realizou uma auditoria que, em um relatório preliminar, já apontava para fraudes. Pressionado pelas Forças Armadas após os protestos contra o resultado anunciado da votação, Morales renunciou em 10 de novembro. Ele está no México. “O povo boliviano e seu governo precisavam de certeza em relação ao processo eleitoral”, disse Luis Almagro, secretário-geral da organização.

O documento confirmou que a manipulação foi realizada em duas etapas. Primeiro, houve mudanças nas atas e falsificação das assinaturas dos mesários. Em seguida, no processamento dos resultados, o fluxo de dados foi redirecionado para dois servidores ocultos e não controlados pela justiça eleitoral do país, o que possibilitou a manipulação de dados e a substituição de atas.

Além disso, houve outras graves irregularidades, segundo a OEA, como a violação das atas e a perda de materiais sensíveis. O resultado da auditoria apontou para a parcialidade da justiça eleitoral boliviana, ao permitir que o fluxo de informações fosse desviado para servidores externos.

A conclusão do documento põe em dúvida a suposta vantagem numérica de Morales sobre o segundo candidato mais votado, Carlos Mesa. “A partir das esmagadoras evidências encontradas, é possível dizer que houve uma série de operações maliciosas destinadas a alterar a vontade expressa nas eleições”, diz o relatório.

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  1. Morales não foi nada original, copiou nos detalhes as artimanhas de Maduro, na Venezuela deu certo, aquela eleição de Maduro transcorreu exatamente igual, até aquela paradinha na contagem e aclamação do vencedor, tudo igual, a diferença é que lá não tinha uma OEA

  2. O objetivo de um esquerdopata é obter o poder não importam os meios, depois que chegam lá arrasam com o país adotando o modelo falido socialista. Aqui foram os petralhas, arruinaram com a economia do país na e produziram a maior roubalheira da história.

  3. Na eleição de 2018 roubaram o Ciro Gomes. Todo esquerdista que eu conheço votou nele e, surpresa, Haddad foi para o segundo turno. Bolsonaro só levou no segundo turno porque ia ficar evidente demais o nove dedos “ganhar”. Afff...

  4. E Aquino Brasil em 2014, foi o que? E em 2018 com toda rejeição petista o Haddad ainda teve mais de 35% dos votos válidos, com certeza é fraude. Se não fosse a pressão do Brasil paralelo que fez um documentário e acompanhou por algoritmo a evolução da eleição era fraude certa novamente! Fora urnas eletrônicas fraudáveis.

  5. A esquerda populista na América Latina vai expondo suas fragilidades. Invariavelmente, após falcatruas e cometimento de crimes de todo tipo - de saqueamento do erário a assassinatos nunca esclarecidos -, essa corja parte com tudo para a tentativa de vitimização dos criminosos. Se colar, colou. Patético.

  6. EVO MORALES, o "ídolo" do LULA e de centenas de milhares de comparsas petistas da MAIOR QUADRILHA especializada em assalto dos Cofres Públicos. Sem contar outros "pés de chinelos" do MST, MTST, PCdo B, etc. Tudo "parça"!

    1. Quando aquela senhora flatulenta anda, ouve-se o som: "gopi", " gopi", "gopi"...

  7. Precisa ficar de olho na urna eletrônica aqui no Brasil porque bem capaz de o PT pagar uns araras hackers para alterar o resultado

  8. Esse é o Modus Operandi da esquerda, seja lá onde for. Ou a reeleição da Dilma foi diferente disso??? A única diferença é que as urnas eletrônicas são mais fáceis de serem fraudadas...

    1. E na Argentina? Vi um vídeo com dinheiro em envelopes...

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