O politicamente insano

05.04.19

Na última semana, a polêmica sobre transexuais no esporte feminino foi levantada mais uma vez. O assunto, que é atualmente debatido no mundo ocidental, foi parar nas manchetes no Brasil depois que Bernardinho, nosso técnico multicampeão com as seleções masculina e feminina de vôlei, desabafou com seus auxiliares durante um jogo da Superliga Feminina dizendo que a atacante Tiffany, do time SESI Bauru, atacava como um homem.

Para quem não acompanha o vôlei feminino brasileiro, Tiffany, que foi Rodrigo na maior parte da sua vida, tem 34 anos. Há pouco mais de dois anos tem níveis de testosterona compatíveis com o esporte feminino, mas por três décadas, quando jogava vôlei em ligas profissionais como Rodrigo, construiu um corpo de 1,94m de estrutura e músculos masculinos. É justo que agora participe de competições com quem é mulher desde que nasceu, que tem ossos, músculos, ligamentos e capacidade aeróbica tipicamente femininas? Você sabe a resposta.

Antes de tudo, é importante salientar que a discussão sobre transexuais no esporte feminino não é sobre preconceito ou tolerância, é sobre a volta do bom senso e a defesa da verdade. Nada contra Tiffany ou qualquer outra atleta transexual que apenas segue uma recomedação (não é regra, uma vez que não há estudos sobre o tema) criada pelas entidades responsáveis pelo esporte, mas tudo contra politizar ciência, esporte profissional e biologia em nome de uma agenda ideológica que humilha e inferioriza as mulheres. Dr. João Granjeiro, coordenador da Comissão Nacional Médica (Conamev) da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), órgão responsável pela liberação de Tiffany, já declarou ser contra a participação da atleta trans na Superliga Feminina.

Sou solidária em relação às batalhas que transexuais precisam travar para que seus corpos estejam melhor alinhados com o que desejam. Seus desafios pessoais são inimagináveis para mim. É importante respeitarmos a identidade social de transexuais e abraçá-los na sociedade, mas no campo esportivo é difícil ignorar a identidade biológica que possui uma composição óssea e muscular masculina, além de coração e pulmões maiores com superior capacidade cardiorrespiratória. Tiffany pode ser muito bem-vinda nas áreas técnicas do esporte feminino, mas seu corpo é totalmente incompatível com o vôlei entre mulheres.

A maior jogadora de tênis de todos os tempos, Martina Navratilova, deu recentemente uma raquetada no politicamente insano e deixou os ativistas desnorteados ao se juntar a outros atletas de ponta, analistas e médicos que desafiam as patrulhas ideológicas e se colocar publicamente contra a entrada de homens biológicos em esportes femininos. Homossexual assumida desde quando não era moda, 62 anos, ela tem no currículo 18 Grand Slams como jogadora individual e foi treinada por uma técnica transexual, Rennee Richards. Até outro dia, era considerada um dos grandes “ícones gays” de todos os tempos e defensora das pautas LGBT. Agora é chamada de — pasme —  “transfóbica” por defender o óbvio.

Num tempo em que a militância política condensa e resume o pensamento às pautas ideológicas para negar a realidade, não é difícil identificar a armadilha em que as entidades esportivas caíram e que podem levar junto todo o esporte feminino. A verdade mais óbvia e respeitada por todos os envolvidos no esporte é a diferença biológica entre homens e mulheres. Basta uma análise superficial com um mínimo de bom senso no porte físico de jogadores de basquete masculino e feminino para entender que não são intercambiáveis. O que aconteceria se LeBron James, uma lenda viva da NBA, decidisse levar sua técnica, seus músculos e seus 2,03m para o campeonato de basquete feminino depois de dois anos de tratamento hormonal?

A agenda ideológica em defesa de transexuais em esportes disputados por mulheres ultrapassou qualquer limite do absurdo quando Fallon Fox, um ex-militar e ex-caminhoneiro americano, tornou-se a primeira lutadora trans de MMA. Fox não apenas venceu cinco das seis lutas que disputou como causou profundas lesões corporais nas suas oponentes, como concussões sérias e ossos fraturados. Digam o quiserem, Fox, gênero feminino e respeitada dentro da sociedade, é um homem biológico batendo publicamente em uma mulher dentro de uma arena e ganhando dinheiro e aplausos politicamente corretos por isso.

Na contramão do discurso de parte da comunidade trans, temos o exemplo da lutadora e atleta transexual amazonense Anne Veriato, faixa-marrom de jiu-jítsu que aos 21 anos estreou no MMA profissional. Anne, que nasceu homem e iniciou sua transição com tratamento hormonal aos 14 anos, vai contra a corrente do politicamente correto: “Me sinto e sei que sou mais forte que as mulheres. Sempre competi com homens desde a infância — e sempre fui ganhando, tanto no jiu-jítsu, como no submission. Se fosse para lutar com uma mulher seria mais fácil ainda. O treino que faço é pesado, é treino de homem”. Para Anne, um orgulho para as mulheres, podemos citar Shakespeare: “Não há herança mais rica que a honestidade”.

Durante toda minha carreira, fui submetida ao mais rigoroso e intenso controle antidoping por todas as entidades esportivas, incluindo a Agência Mundial Antidoping (WADA). Assim como eu, todas as atletas femininas de todos os países são incansavelmente testadas dentro e fora das competições para provar que não construímos, em nenhum momento da vida, nossos corpos com testosterona. De todos os testes, um dos mais importantes para mulheres é o que mede exatamente o nível do hormônio masculino, proibido de ser usado ou mesmo de ser naturalmente produzido em qualquer fase da vida de uma atleta mulher além do permitido.

Para efeito de retestes, se necessário, as entidades antidoping mantêm nosso material colhido (B sample) por até 10 anos. Uma nova medição em material antigo que constate níveis incompatíveis de testosterona num corpo feminino pode retirar títulos retroativamente, conquistas de anos anteriores e acarretar até no banimento do esporte. A pergunta que nós mulheres fazemos é: o que uma amostra de anos atrás de atletas transexuais femininas acusaria? Enquanto atletas femininas são dura e justamente patrulhadas por comissões médicas, atletas transexuais constroem livremente seus corpos com o primor da performance atlética: a testosterona. O justo nível de rigor em prol do esporte limpo foi totalmente abandonado para acomodar o politicamente correto e transexuais que até pouco tempo atrás eram homens, alguns deles tendo competido profissionalmente como homens.

A endocrinologista californiana Dra. Ramona Krutzik, uma das médicas mais repeitadas da área e que estuda os hormônios humanos há 19 anos, defende que dois anos de terapia hormonal não são suficientes para reverter os efeitos da puberdade masculina em uma atleta transexual. Ela é categórica: “Para reverter qualquer aspecto físico masculino no corpo, além da cirurgia de sexo, são necessários pelo menos quinze anos sem testosterona para começarmos a perceber algumas mudanças ósseas e musculares”. Na absurda recomendação do COI sobre atletas transexuais no esporte feminino, nem a cirurgia de sexo é obrigatória, apenas dois anos de testosterona em níveis femininos. Difícil aceitar tal absurdo.

Este é mais um dos temas que precisamos enfrentar numa sociedade que está sucumbindo às militâncias barulhentas e intelectuais e comentaristas perturbados por falta de coragem de participar do debate público e dizer o que precisa ser dito sem medo de perseguições e assassinatos de reputação. Se é desgastante sair da zona de conforto e se posicionar, precisamos todos considerar as consequências de se calar. Jovens atletas perderão espaços em equipes escolares, universidades, clubes e até em seleções. Não podemos vendar os olhos com o politicamente correto e aplaudir uma desigualdade em nome da igualdade. Exaltar e beneficiar homens biológicos que se identificam como mulheres em papéis e campos femininos pode ser a forma suprema de misoginia.

O combate ao preconceito contra transexuais e homossexuais é uma discussão justa e pertinente. A inclusão de pessoas transexuais na sociedade deve ser discutida e respeitada, mas essa apressada e irrefletida decisão de incluir biologicamente homens, nascidos e construídos com testosterona durante décadas, com altura, força e capacidade aeróbica de homens, sai da esfera da tolerância e constrange, humilha e exclui mulheres.

Fechar os olhos para a biologia humana na tentativa de ludibriar a ciência em nome de agendas político-ideológicas não mostra a maturidade necessária para um avanço honesto no assunto. A boa notícia é que, enquanto atletas pelo mundo pressionam pela formação de comissões médicas no Comitê Olímpico Internacional (COI) e estudos profundos e a longo prazo que comprovem que não há vantagem de atletas trans em relação às mulheres, a opinião pública já mostra de que lado está: do lado do esporte limpo, da ciência, do bom senso, da verdade e, principalmente, das mulheres. Há esperança contra o ex-politicamente correto, agora politicamente insano.

Ana Paula Henkel é analista de política e esportes. Jogadora de vôlei profissional, disputou quatro Olimpíadas pelo Brasil. Estuda Ciência Política na Universidade da Califórnia.

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  1. Continuo a afirmar que a autorização de transexuais em ligas de esportes feminino é uma verdadeira discriminação contra mulher. Deste modo em poucos anos teremos apenas trans no esporte feminino, sem desmerecer a capacidade fisica das mulheres melhores e mais preparadas do que eu por exemplo que sou homem , não é admissível que um atleta que tem a complexidade física masculina possa competir com atletas de complexidade feminina, índices olímpicos apontam diferença significativa de performance

  2. Exatamente Ana Paula! Aplaudo sempre sua coragem em se expor sem medo do politicamente correto. É desse tipo de pessoas que precisamos no Brasil e no mundo! Bravíssimo!

  3. Diante de tudo isso fica a pergunta: e se daqui a alguns anos essa atleta resolve que quer voltar ao gênero original, como fica tudo isso?

  4. Creio que a maneira mais justa de resolver esta questão é criar competições com a participação apenas transsexuais. Assim teríamos o melhor dos mundos, homens competindo contra homens, mulheres competindo contra mulheres e transexuais competindo contra transexuais. Assim ninguém é discriminado e ninguém é prejudicado. O esporte é o melhor ambiente para acabar com preconceitos. Simples assim!

  5. Viva a ideologia de gênero!! Quantas insanidades ainda teremos que passar pra descobrir o óbvio: esta ideologia é simplesmente insana!!

  6. Como posso aplaudir esse artigo de forma mais contundente? Eu defenderia nesse caso que atletas transexuais pudessem competir no âmbito do seu sexo biológico. Seria um time de vôlei masculino com uma atleta trans, qual o problema?

  7. Imaginem se o Dream team Americano se tornasse trans? Em dois anos teriam um time feminino com a maior media de altura da historia. Mesmo depois de 15 anos, porque ninguém encolheria com a retirada do hormônio. Palhaçada!!!!!!!

  8. Excelente texto. Parabéns Ana Paula pela maneira como explicitou o assunto. Concordo 100% com seus argumentos. Estamos reféns de uma minoria barulhenta, ideológica, que grita e cala a maioria. Isso precisa acabar.

    1. Aliás... As minorias barulhentas é que sempre pautaram as agendas no Brasil.

  9. Magnífico texto. Lucidez e coragem. Aceitar atletas transsexuais é excluir as mulheres biológicas. Em pouco tempo as equipes seleções terão apenas transsexuais para ganhar competições. As atletas mulheres deveriam se unir e reivindicar seu direito e sua posição.

  10. Excelente e lúcido texto. Atletas mulheres deveriam se recusar a competir com times onde haja atletas genéticamente homens. Os dirigentes de instituições esportivas que permitem a homens sob efeito de hormônios femininos competirem em times femininos parecem incapazes de raciocinar e reconhecer o óbvio.

  11. Raras vezes tive a oportunidade de ler um texto sobre tema polêmico com tamanho embasamento. É lúcido, cristalino e deve balizar as discussões sobre o assunto. Talvez, provocar reflexões sobre outros absurdos construídos sobre as práticas ditas "politicamente corretas".

  12. Que texto!!! As atletas mulheres biológicas deveriam passar a se recusar a competir na presença em campo (quadra ou octógono, se preferir) de homens biológicos. W.O., que se dane. Ou o esporte feminino não sobreviverá.

  13. Na maioria dos esportes, um transexual competir na liga feminina é uma covardia. Em alguns, um prenúncio de homicídio. Não é possível aceitar esta ética insana que acaba se transformando numa violência contra a mulher e, se levado ao extremo, acaba com a participação das nascidas "femininas" nos esportes. Os times e ligas femininas serão compostos só de transexuais. Absurdo.

  14. Se uma jogadora morrer devido a um saque desferido por um atleta homem, como fica? O cara fez tratamento hormonal pra ficar com aparência feminina, mas a força continua de um homem.

  15. De Agora em Diante é permitido Homens Biológicos baterem em mulheres só porque se sentem mulheres cadê os Direitos Humanos? Ha só aparecem para detender assassinos

  16. Ana Paula parabéns pela matéria e coragem de se posicionar diante de assunto em que os defensores do óbvio sofrem tanta patrulha e desrespeito.

  17. Nem desenhando poderia ter sido mais clara e precisa. Na medida em que a análise da existência restringe-se apenas ao mental, contrassensos, que não se sustentam, fingem-se de justos.

  18. Eu quero ver cada vez mais transsexuais atuando nas ligas de esporte femininas. As mulheres sempre defenderam a participação incondicional dos transsexuais nos esportes. Agora não adianta chorar, espero que estejam bem satisfeitas e se convençam de uma vez por todos que sim, há diferenças entre homens e mulheres.

  19. Vou ter que acrescentar mais uma qualidade a um comentário que fiz anteriormente: "além de bela, inteligente, brilhante atleta e excelente escritora" demonstrou possuir elevada Coragem para enfrentar o "politicamente correto"!

  20. Ou seja, dois anos ingerindo hormônio feminino não faz de um homem um mulher. Portanto, é injusto colocá-lo competindo fisicamente com as mesmas. O politicamente correto só apoia injustiças desmerecendo a dignidade humana.

  21. Nem é preciso acrescentar mais nada. Salta aos olhos a verdade e somente não vê quem, por maldade, ignorância e, o mais certo, desonestidade, pensa e vê diferente. Existem, por óbvio, interesses escusos por trás, literalmente...

  22. Em um país que abriga uma confusa nação, refém do tal "politicamente correto", ler um artigo que expressa esse primor de pensamento é um balsamo para os leitores de bom senso. Parabéns Ana Paula! Vc nos dá esperança.

  23. Ana Paula, parabéns pela sua coragem de enfrentar esse problema no vôlei brasileiro onde a maioria dos esportistas se escondem pelo medo de retaliação.

  24. Ana Paula, meus parabéns. Estamos carentes de representantes da mídia que encarem os assuntos de forma transparente, sem qualquer viés, só para parecer ser "politicamente correto". nessa você arrasou!

  25. Há discussões relativas a criação de ligas esportivas de transexuais para disputar essas competições? Ao respeitar as diferenças não há mais inclusão? Está aí o esporte paraolímpico para demonstrar isso! Cabe ressaltar que não quero dizer com isso que entendo os transexuais como deficientes. Já me antecipando aos "politicamente corretos".

  26. As autoridades esportivas, até definição, deveriam encaminhar a atleta para o masculino. Posição conservadora para não prejudicar o feminino seria mais fair. Problema é importante, conclusão deveria ser rápida assim como as ações corretivas. Estão sendo negligentes.

  27. Muitos então perdem o interesse pelo esporte. São tantas as maneiras de se enganar o espectador. Ela que encantava na quadra agora desvenda as razões pelo desencanto.

  28. Perfeito seu artigo, Ana Paula. Como médico atesto a imbecilidade da permissão de pessoa com desenvolvimento hormonal e, consequentemente, corporal de um gênero competir em "pretendida" igualdade de condições com atletas do gênero oposto.

  29. O politicamente correto e outras técnicas de controle social e cognitivo destroem o juízo crítico das pessoas e estão levando a sociedade a um estado de demência coletiva. As pessoas acreditam no lhes dizem e não no que seus olhos vêem. Pior que isso, não têm a mínima percepção dos absurdos à sua volta, tamanho é a eficácia do controle de suas mentes. É a escravidão ideológica cuidadosamente arquitetada pelos engenheiros sociais da esquerda Gramsciana. Parece coisa do capeta, e é.

  30. Parabéns Ana Paula. Também estou ao seu lado, ao lado das mulheres, do esporte limpo e contra essa nefasta "cultura" do politicamente correto.

  31. Perfeito Ana Paula, sua análise profissional e com base científica, nos trás uma luz, nesta discussão que somente é apoiada pelos que querem ideologizar a ciência, sem se importar com os dados e a natureza

  32. Parabéns, Ana Paula, pela lucidez de sua publicação. Temos que deixar de lado os pudores quanto a este assunto sério, porém, extremamente controverso nas mentes menos abertas ao diálogo lógico, e que optam pela truculência da ideologia, pura e simplesmente por falta de ouvir todas as partes e quererem impor, a todo custo, suas preferências.

  33. O melhor comentário sobre o assunto é do Joselito Müller: "as jogadoras logo vão exigir cotas para mulheres nos esportes femininos". O pior é que a piada pode virar realidade. Imagine um time 100% trans nas Olimpíadas, arrasando geral. Durma com um barulho desses.

  34. O Brasil sucumbiu ao politicamente imbecil. Ana, estou com o Falcão: "homem é homem,menino é menino,macaco é macaco e viado é viado" O resto é patrulha ideológica implantada pela esquerdopatia politicamente imbecil e por conseqüência insana. Sua voz forte, coerente e qualificada é um bálsamo! Parabéns querida Ana Paula Henkel!

  35. Um artigo sóbrio, bem-articulado, apoiado em fatos científicos. E consistente na opção pelo descolamento do que a articulista classifica, muito bem!, de "politicamente insano". Parabéns!!!

  36. Impossível a aceitar essa "igualdade" completamente desigual! Parabéns e admiração por sua coragem Ana Paula! Que outras atletas acordem para a gravidade do que está em curso. Não é ideologia, é biologia!

  37. Vocês lembram quando os nazistas desfiavam pesquisas e pesquisas "científicas" para justificar seu racismo insano? É um exemplo de como a ciência pode ser manipulada para justificar ideologias. Guardadas as devidas proporções, hoje se lança mão de argumentos "científicos" no mínimo questionáveis para se defender uma posição claramente político/ideológica de aceitação de transexuais no esporte feminino. Sendo bem claro: Estudos científicos uma ova. É pseudociência MESMO, movida por ideologia pura

  38. Artigo muito bem elaborado que demonstra uma verdade clara q somente os cegos ou q possuam interesses fora da causa desportiva. Todos tem direito de estabelecer rumos pra sua vida mas não estabelecendo direitos de suas decisões. Homem Trans ter direito de frequentar vestiário feminino expondo genitália masculina é demais.

  39. Sem dúvida uma musa que além de ser bela, honra o esporte e o país. Mais que inteligente e culta, se dá tão bem na escrita quanto na bola. Mas, pelo que promete nas entrelinhas, creio que poderia dar ainda mais encanto aqui na ilha se jogasse também fora do esporte e batesse uns bola sobre o campo da política. Seria mais adorável ainda 🌹

  40. Insanidade, seu sobrenome é "politicamente correto". Quanta cabeça oca definindo o rumo da sociedade!!! Onde guardarem o velho e sempre necessário bom-senso? Onde resolveram esconder a verdade para ostentar o falso brilho das correntes dominantes?? Dá uma canseira....

  41. Simples criem uma nova modalidade pra todos os que não são homens ou mulheres mais o que decidirem ser.. vai ficar difícil por que alguns são Lula outros ameba...mas com boa vontade vão encontrar o caminho que inclua a todos mas homem continua a ser homem e mulher continua a ser mulher no campo da biologia no campo emocional....

    1. Correto Auxiliadora, está aí a solução é como o peso pena, peso pesado, cada um na sua classe.

  42. Texto cristalino. Faltou apenas deixar bem claro que, apesar da permissão legal, essa tal de Tiffany não ignora sua vantagem e está sendo desonesta em relação às suas colegas. Questão de caráter.

  43. O que é incrível, é o silêncio das feministas, feminazes e outras femi-não-sei-do-que , com o possível fim do esporte feminino, se essa insanidade continuar. O COI, que se mostra tão politicamente correto - e cego - deveria criar mais duas categorias: de ex-homens e de ex-mulheres.

    1. A covardia é a hipocrisia é tão grande, que parece uma insanidade mental geral.

  44. Atleta de altíssimo nível que eu admirei sempre, surge como uma pessoa de alto nível intelectual com lucidez solar. Concordo totalmente com ela e por entender ser um erro crasso deixarem um transsexual jogar entre as mulheres não assisto aos jogos com a participação do referido jogador. Respeito a condição de cada um mas não devo acatar tudo o que querem me impor.

  45. Texto perfeito! O policitamente correto poderia tratar de outros assuntos mais urgentes, como, por exemplo, o desrespeito aos deficientes físicos. Os deficientes auditivos só podem assistir a filmes nacionais em casa porque no cinema, não há legenda.

  46. Um dos melhores textos publicados até hoje na Crusoé. Palmas à autora. Posicionamento claro e em defesa do esporte, ignorando ideologias e o politicamente correto.

  47. Há algo mais a ser dito? O texto ilustra perfeitamente a decadência da esquerda e suas pautas, em termos de atributo físico a vantagem é claramente do homem, aí vem um discurso criado sobretudo por "intelectuais" do sexo masculino que diz que em nome da igualdade as mulheres devem aceitar que homens que resolvem se "vestir" de mulher possam tomar o lugar delas e ainda vencê-las em seus esportes. Na prática, o melhor seria defender uma liga trans, mas a esquerda sempre escolhe os atalhos.

  48. Ana Paula parabéns por estar escrevendo para um órgão de imprensa, limpo e isento. Acompanho o Antagonista desde o inicio e fui um dos primeiros assinantes de Crusoé e nunca me arrependi um único dia. Parabéns tambem por sua luta de lucidez.

  49. Deixando de lado a questão da ideologia; mas que primor de matéria. Esclarecedora! Parabéns por trazer o assunto à discussão.

  50. Mais um ponto. Na minha opinião, a formação de um atleta vai muito além da simples questão física. O aprendizado, a memória muscular e o desenvolvimento motor são desenvolvidos continuamente, eventualmente, por décadas. Fazer isso com um corpo de homem parece ser uma vantagem que não se apaga se, a partir de um determinado momento, for possível fazer uma transformação radical que, supostamente, transforma o corpo de um homem no de uma mulher, o que, por si só, já seria questionável.

  51. Brilhante! Só pra acrescentar. A Renee Richards citada, jogou tenis profissional entre as mulheres depois de apelar para a Suprema Corte Americana. Ela foi top 20 do mundo com 43 anos de idade e chegou a final de duplas do US Open. Em excelente documentário recente ela explica as motivações aceitáveis para suas atitudes, mas hoje acha que jogar entre as mulheres está errado e que as transexuais tem vantagens físicas sobre as mulheres.

  52. Parabéns à Paulo, comentário extremamente lúcido, de alguém que viveu o esporte de alto rendimento por muito anos, Concordo 100%.

  53. nada Contra trânsexuais, mas no esporte é imperdoável, deixar nossas atletas serem massacradas com cada jogada da Tiffany. Acompanho todos os jogos, fico com pena das pauladas que as meninas levam.

  54. Além de seu vastíssimo, multi-premiado curriculun, é a minha musa e, cada vez mais, minha admiração só aumenta. Parabéns por esse elucidativo e perfeito artigo. Beijos e muito sucesso

  55. Ana Paula! Há muito não lia algo tão verdadeiro numa imprensa cada vez mais atrofiada, burra e desonesta! Parabéns pelo artigo certeiro e esclarecedor! Finalmente uma pessoa com propriedade no assunto trazendo luz sobre essa aberração esportiva moderna!

  56. Não esperava outra coisa da corajosa e inteligente Ana Paula. Parabéns pelo artigo. Acabou com qualquer argumento a favor dessa insanidade "politicamente correta".

  57. o que mais me assusta são os próprios atletas não realizarem um movimento mais contundente sobre esse assunto. aproveito para pedir mais textos seus por aqui. é muito prazeroso ler o que você escreve, continue sempre !

  58. Querem enlouquecer a sociedade, o objetivo não é este ou aquele, e sim desestruturar tudo, querem o caos, pq é mais fácil implantar "sei lá o quê".

  59. Matou a pau! Só resta aos histéricos e aos ideólogos insistir na mistificação da transfobia. E isso só funciona em quem tem a mente deformada, ou seja, os culpados de sempre.

  60. Texto excelente! Quer jogar vôlei, simples demais só fazer uma liga Trans. Agora colocar um Sr para jogar com as mulheres sem noção.

  61. Concordo com os objetivos argumentos da Ana Paula. Entendo que os participantes de qualquer esporte precisam concordar com as regras que o regem e aceitar seus oponentes. Qualquer esportista deveria ter a liberdade e coerência de, não concordando com as regras vigentes e/ou por não concordando com a participação de qualquer oponente, simplemente não participar do "jogo". Que o próximo time escalado para jogar contra o time da Tiffany se recuse a jogar enquanto ela estiver na quadra.

    1. Se todos seguissem esse conselho só o time da Tiffany restaria na Superliga e seria proclamado campeão por WO. Você acha isso justo? Esse argumento de "se não concorda não participe" denota apenas omissão. O certo é participar mas deixar claro o protesto e trabalhar para mudar para um sistema mais justo. Isso é o que foi feito na Itália quando ela participou na liga de lá e isso é o que deveria ser feito aqui mas não está ou ao menos não com a devida ênfase.

  62. A Ana Paula se supera a cada crônica. Colocações perfeitas. Tenho assistido os jogos de volei e essa situação chega a incomodar, não só a mim, mas a todos os protagonistas. Não tenho problema com quem faça o que bem quer com seu corpo, como rechear as nádegas com cinco ou seus quilos de silicone como o caso em questão. O grande problema hoje é a minoria subjugando a maioria. Você é obrigado a gostar do politicamente correto.

  63. Bom, em suma, vão enterrar o esporte feminino, futebol, vôlei, basquete, MMA...serão dominados pelos trans que nasceram do sexo masculino, e ainda seria impossível trans que nasceram do sexo feminino ir para o esporte masculino. As mulheres(trans ou não) no esporte perdem sempre. Mas a Tiffany terá uma vantagem há mais, jamais terá câncer de próstata.

  64. Ana Paula, Eu nunca deixo comentários, provavelmente essa é a primeira vez que faço, porém acho perfeito sua análise a respeito. Você como ex-atleta, passando por todo o processo anti-dopings, mostrando todo o rigor com atletas do sexo feminino, e sofrendo esses tipos de injustiças. Seu artigo mostra uma análise realista e objetiva, trazendo fatos, pesquisas (apesar de eu não ter buscado as referências) e isso contribui para que todos possam tomar suas próprias conclusões. Parabéns!

    1. O mesmo acontece comigo. Mas é pena que por causa do famigerado "politicamente correto" sejamos privados de assistir e acompanhar o esporte que amamos.

  65. Excelente artigo. Da minha parte, vou continuar a fazer o seguinte: respeitar pessoas transgênero, simplesmente porque são seres humanos, o que basta para serem dignos de respeito. E não agraciar com a minha audiência disputas esportivas que envolvam mulheres transgênero competindo contra mulheres biológicas.

  66. Parabéns Ana Paula. As suas colocações são muito lúcidas e corajosas. Essa insanidade perpetrada pelo COI põe em risco o esporte ao incentivar a transsexualização (será que existe a palavra?) como método de formação e treinamento.

  67. Excelente o artigo. Corajoso e correto. Para uma reflexão sobre a fantasia de transformação de um corpo masculino em um corpo feminino sugiro o filme de Almodovar “A pele que habito”.

  68. O politicamente correto é pauta da esquerda. É parte do plano de desgaste dos valores culturais e científicos da nossa civilização. Deve ser entendido exatamente como foi dito, sinônimo de politicamente insano.

  69. Concordo com quase tudo. Mas a abordagem sobre o transgenerismo foi politicamente correta. A Ana Paula sabe que isso é doença, chamada disforia de gênero e nunca pode ser normal alguém se mutilar para adequar-se à sua visão distorcida da realidade. Essas pessoas necessitam de tratamento médico psiquiátrico/psicológico, mas isso também é assunto proibido. O John Hopkins hospital, pioneiro na cirurgia de mudança de sexo, já suspendeu a sua realização após analisar as consequências dessa insanidade

    1. Também concordo. O problema aí não está em ser homossexual. Está em não se aceitar como veio ao mundo e se mutilar. Num mundo melhor, a pessoa poderia se tratar da disforia de gênero, se aceitar e continuar sendo homossexual. Seria uma pessoa bem mais feliz, mas aí vem a esquerda e chama o tratamento de "terapia anti-gay" e acaba com tudo.

  70. Que bela(em todos os sentidos, com o maior respeito) aquisição da revista. Considero Ana Paula uma excelente articulista. Só falta o Guilherme Fiuza agora.

    1. Estamos cansados do politicamente correto e de tanta hipocrisia.

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