Raphael Montes: 5 obras sobre a vida de escritor

Raphael Montes é um dos autores mais prolíficos e bem-sucedidos da literatura brasileira atual. Nas próximas semanas, uma de suas tramas chegará quase simultaneamente às livrarias e cinemas.

Uma Família Feliz (Companhia das Letras), a ser lançado na primeira quinzena de março, é o oitavo romance desse jovem autor de 33 anos. O filme homônimo estreia no começo de abril, com Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini vivendo um casal de vida perfeita – até que uma gravidez inesperada desperta os monstros que sempre assombram os personagens de Montes.

Desde sua estreia, com Suicidas, Montes explora o filão da literatura policial e de suspense – mas ele também se aventurou no terreno do sobrenatural com as histórias interligadas de O Vilarejo.

Mesmo quem prefere o audiovisual, no entanto, provavelmente já travou contato com a obra de Montes, criador, em parceria com Ilana Casoy, a heroína do livro Bom dia, Verônica, interpretada pela atriz Tainá Muller nas três temporadas da série da Netflix.

Neste episódio de Ilha de Cultura, Montes recomenda cinco obras sobre a vida de escritor – a vida como ela é, ou com uma pitada de perversidade, mas não aquela dos gênios idealizados:

Ficção Americana (Prime Vídeo) – Neste filme indicado ao Oscar, um escritor negro se exaspera com a pressão para que escreva o que todos esperam dele: histórias sobre negros. 

Misery, Louca Obsessão (Suma) – O clássico de Stephen King sobre um escritor sequestrado por uma fã, que deseja que ele escreva o seu próximo romance exatamente como ela sonha.

Deathtrap – Uma peça de Ira Levin, autor de O Bebê de Rosemary, sobre dois escritores de romances policiais em conflito mortal. Ou será que não é bem assim?

Feud: Capote vs. The Swans (Starplus) – Uma série sobre como o  americano Truman Capote, autor de Bonequinha de Luxo e A Sangue Frio, arruinou sua carreira ao revelar os segredos das socialites americanas com quem convivia. 

A Louca da Casa (HarperCollins) – O divertido ensaio da espanhola Rosa Monteiro sobre a arte e as desventuras da escrita.