Joel, o (in)fiel
Dos quatro votos a favor de Flávio Bolsonaro na decisão da Quinta Turma do STJ que anulou a quebra de seus sigilos bancário e fiscal, o mais surpreendente foi o do ministro Joel Ilan Paciornik. A posição de Paciornik, pró-Flávio, tocou fundo no relator do processo, Félix Fischer. Relator da Lava Jato na corte, Fischer...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Dos quatro votos a favor de Flávio Bolsonaro na decisão da Quinta Turma do STJ que anulou a quebra de seus sigilos bancário e fiscal, o mais surpreendente foi o do ministro Joel Ilan Paciornik. A posição de Paciornik, pró-Flávio, tocou fundo no relator do processo, Félix Fischer. Relator da Lava Jato na corte, Fischer acabou ficando sozinho no julgamento -- ele foi o único a votar contra o pedido dos advogados do primogênito de Jair Bolsonaro. Nos bastidores, por muito tempo a aposta reinante no próprio STJ era que Joel Paciornik acompanharia o voto do colega, principalmente pela relação antiga entre os dois. O paranaense Fischer foi o principal patrocinador do nome do conterrâneo Paciornik para uma vaga no tribunal, em 2016, e muitos acreditavam que ele acompanharia o padrinho em um caso tido como extremamente sensível por envolver o filho do presidente. Se uma parcela dos ministros pensava assim, porém, outra já tinha detectado sinais de que ele iria seguir no caminho oposto. Em meados do ano passado, já em meio à pandemia, quando os integrantes do tribunal estavam trabalhando de casa, Joel Paciornik foi ao Planalto. Não houve explicações sobre o motivo da visita nem ficou claro se ele chegou a se encontrar pessoalmente com o presidente Jair Bolsonaro. Mais recentemente, em 3 de fevereiro deste ano – a semanas do julgamento, portanto –, o ministro voltou ao palácio. Desta vez, a visita foi registrada na agenda oficial de Pedro Cesar Sousa, ex-chefe de gabinete de Bolsonaro e então ministro-interino da Secretaria-Geral da Presidência. Indagado sobre o motivo do encontro, Paciornik preferiu não responder. "O ministro Joel não irá responder aos questionamentos", informou o STJ.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Mila
2021-03-08 01:42:07joe---foi comprado pelo bostanaro--tornou-se servil graças a grana
João
2021-03-04 16:08:59Em Brasília criminosos e ministros do STJ e STF se encontram, confraternizam; E falam de Moro , Dallagnol ...
André Araújo de Farias
2021-03-03 00:46:29Foi pedir a benção!
Heitor
2021-03-01 08:32:06O que faz um juiz do STJ no planalto? Será comum nos EUA a situação em que juízes de cortes superiores visitem a Casa Branca?
Elizabeth
2021-03-01 08:23:37Tá tudo dominado
Aparecida
2021-03-01 08:20:19Quando a justiça chega a esse nível de promiscuidade, não há luz no fim do túnel.
Heloisa
2021-02-28 19:08:13Faz parte da Sociedade das Rachadinhas.
ANTONIO
2021-02-28 13:29:39Joel qual a a percentagem que você ganhou para entrar no grande esquema das rachadinhas? Tava com inveja de teus colegas? O muito que lhes pagamos já não basta? O que você vê quando se olha no espelho.
Maria
2021-02-28 12:53:59Joel que Vergonha
JHONATAN CANTUARES CÂNDIDO DE SOUZA
2021-02-28 09:42:11Cadê os garantistas de plantão que não reclamam da proximidade entre advogados de políticos e membros das cortes superiores.