Adriano Machado/Crusoé

Secretariado para abrir o cofre

11.12.18 14:30

O conhecimento e principalmente o acesso privilegiado à máquina pública federal são os mais fortes motivos pelos quais o governador eleito de São Paulo, João Doria (na foto, com Jair Bolsonaro), escolheu seis ministros de Michel Temer para compor seu secretariado.

Além de Henrique Meirelles para a Fazenda, confirmado nesta terça-feira, 11, irão fazer parte do time do futuro governador de São Paulo Alexandre Baldy (Transportes), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Vinícius Lummertz (Turismo), Gilberto Kassab (Casa Civil) e Rossieli Soares (Educação). Todos com passagem no governo Temer.

Doria quer ter canal direto aos recursos federais. Além de nomear ministros de Temer, também escalou nomes ligados a figurões do Congresso. Baldy é aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, candidato à reeleição. Lummertz, de Renan Calheiros, pré-candidato a presidente do Senado.

Algumas destas nomeações também estão relacionadas a acordos partidários feitos durante a campanha. É o caso de Baldy, do PP, Kassab, do PSD, e Lummertz, do MDB.

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  1. Ficar muito perto de ex-Ministros do Temer pode ser risco. Alguma gota viscosa pode respingar nele. É sabido que o sujeito pode ser revelado de acordo com o comportamento daquele que está próximo de si.

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