Adriano Machado/Crusoé

Senado quer domínio sobre pacote anticrime de Moro

10.06.19 07:01

Senadores começaram a defender, nos bastidores, que o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro (foto), seja votado primeiro no Senado do que na Câmara.

Por trás da defesa, está uma estratégia política: se o pacote começar pela casa, será dos senadores a maior influência sobre o texto que seguirá para sanção presidencial.

Inicialmente, Moro protocolou o pacote na Câmara. Mas diante da resistência do presidente da casa, Rodrigo Maia, a mesma proposta foi apresentada no Senado por Eliziane Gama, do Cidadania.

Na Câmara, o pacote está sendo analisado por um grupo de trabalho, de onde ainda deverá seguir para uma comissão especial. Já no Senado, a proposta deve ser votada em breve na CCJ.

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  1. Senado e Câmara unidos pra derrubar o pacote de Moro, que só lhes trará dor de cabeça. Não podem votar porque seus interesses estão em jogo. Como vão analisar ações que os prejudicarão? Esse pacote tinha que ser aprovado por decreto presidencial. Não faz sentido nenhum mandar o lobo visitar o galinheiro pra ver se ele aprova a qualidade das galinhas.

  2. O pacote anti crime é tão importante quanto a reforma da Previdência, eles se completam. Não adianta encontrar uma solução para o problema econômico de hoje se, continuando a roubalheira, em pouco tempo estaremos de volta a situação de inadimplência dos governos federal, estaduais e municipais. Quanto mais dinheiro entra mais corrupção ocorre. Fato histórico no Brasil que tem que ser solucionado com medidas governamentais preventivas.

  3. Sem uma base formada, impera a balbúrdia, na Câmara o caos é maior e interesses escusos são mais facilmente mantidos no limbo do anonimato e do sigilo. No Senado, quem quiser sabotar o projeto terá que dar a cara a tapa, não que não vá ter gente para isto, mas o incentivo é menor.

  4. Esse "pacote" deveria ser votado com a máxima urgência. Há inimigos poderosos que não se conformam com a perda do "poder", e poder gera dinheiro, que poderá ser mal aplicado, como já vimos antes.

  5. Em matéria de qualificação e até de competência, numa aposta entre estes canalhas de rabo preso e o Moro, jogo todas as minhas fichas neste heroi da nação e como jogo é jogo, pago tranquilamente o dobro.

  6. Por isso que políticos respondendo Processos na justiça ou mencionados em Delação Premiada deveriam ser afastados do cargo, ficando impedido de votar.

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