Adriano Machado/Crusoé

Quatro indiciadas no inquérito das candidatas laranjas do PSL de Minas

01.07.19 18:28

A Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira, 1º, quatro mulheres suspeitas de terem sido candidatas do PSL de Minas Gerais nas eleições de 2018 para colaborar em um esquema de desvio de recursos do fundo eleitoral.

Naftali de Oliveira Neres, Débora Gomes da Silveira, Camila Fernandes Rosa e Lilian Bernardino de Almeida foram indiciadas por falsidade ideológica, aplicação irregular de verba e associação criminosa. As penas máximas para os três crimes são de 9 anos e três meses de prisão.

As quatro, juntas, receberam 2,1 mil votos nas eleições em 2018. Segundo a Polícia Federal, o custo de cada voto recebido por cada uma foi de 300 reais, enquanto que, no caso dos candidatos eleitos, o custo médio no estado foi de 10 reais.

O inquérito da PF de Minas vai ser enviado para o Ministério Público Federal. A Justiça determinou hoje a soltura de três pessoas ligadas ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (foto), que haviam sido presas na semana passada, suspeitas de integrarem o esquema. O ministro nega ter participado de desvios do fundo.

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  1. Não querendo ser taxado como bolsominio, mas tenho certeza absoluta que TODOS os partidos tem esse tipo de prolema. Por que não aparecem nenhum trabalho sobre os demais partidos, assim como o caso dos RACHIDES. Só ouço falarem no Queiroz e o Flavio. Como andam as investigações do Ceciliano no Rio, olha que o cara apresentou 30 vezes mais desvios que o Flávio. Não podemos ter dois pesos e duas medidas, se é para um, tem que ser para todos.

  2. Se não sabia tinha obrigação de saber, de alguma forma foi beneficiado pelo esquema, tem que ser punido com a demissão, no mínimo houve irresponsabilidade de sua parte.

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