CDU

Política de imigração de Merkel mostra resultados, mas desagrada alemães

12.09.20 16:12

Em 2015, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que era uma obrigação moral acolher os refugiados que vinham principalmente da Síria, do Afeganistão e do Iraque. “Se a Europa falhar na questão dos refugiados, essa não será a Europa que sonhamos”, disse ela. Naquele ano, mais de 1 milhão de imigrantes e refugiados entraram no continente.

Conhecidos pela sua eficiência, os alemães montaram um sistema para distribuir as famílias de imigrantes entre as várias cidades do país. Eles também os ensinaram a falar o idioma alemão e deram treinamento para que pudessem exercer uma profissão.

Mais de 10 mil refugiados aprenderam o idioma alemão o suficiente para entrar em uma universidade. A maioria trabalha e paga impostos. Entre crianças e adolescentes refugiados, mais de 80% deles dizem se sentir acolhidos pelas escolas alemãs e queridos por seus colegas.

Entre a opinião pública, contudo, essas conquistas não surtiram efeito. O número de alemães que apoiam a política de imigração caiu de 43% para 25% em cinco anos. Durante esse período, a imigração tornou-se um dos principais temas do debate político do país e impulsionou o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha, que ganhou cadeiras em diversos parlamentos regionais. Assim, ainda que a popularidade de Merkel tenha subido a 80% graças à forma eficiente como ela lidou com a pandemia do coronavírus, o tema imigração continua sendo bastante controverso entre os alemães.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. A reportagem fala dos 10% . E os outros 90%? Estão morando sob pontes e favelas ao longo do Rio Spree (eu vi isso, não ouvi falar...) em Berlim. E amontoados próximo a estação Central de trem em Hamburgo, uma das cidades mais ricas da Alemanha. Não sei visões muito promissoras. Por isso Acho que este socialismo alemão está se esgotando e teremos mudanças na Europa ao q vem nas eleições. Outra : porque chamam o partido AfD de extrema-direita.?? Nada mais errado que isso...

    1. Zuriel, vc mora na Alemanha? Se mora, há qto tempo? Vc informou-se c/ essas pessoas p/ saber se elas estão legalizadas no país? O que chama de "socialismo alemão" é a social-democracia como há em vários países da Europa, por isso as pessoas, em geral, vivem bem. E o AfD -Alternativ for Deutschland- é, sim, um partido de extrema direita. Ele não confessa, claro, quer agradar, mas + da metade de seus eleitores são do grupo neo-nazis. E a briga no partido ñ acaba, cada um + extremista do q o outro.

    2. Maria, para o grupinho fanático que continua defendendo o MINTO mesmo após todas as mostras dele ter vestido a carapuça de Lula/Dilma em seu atual governo, todos que são contra o "MINTO, Trump e Olavo", são esquerdistas comunistas globalistas que não acreditam que a terra é plana...rs..

    3. Markell não é socialista... Problemas com imigração toda a Europa enfrenta...

    4. Esses são 10% de 10% (que segundo a matemática dilmista seriam uns 1 ou 3%) porque uma enorma quantidade deles ficou na Italia, onde recebem quase mil Euros por mês do governo e passam o dia no bar apostando em cavalos ou traficando pelas praças. Eu espero que pelo menos quando for instaurada a "República Islâmica Onde Um Dia Foi a Europa" vagabundos sejam obrigados a trabalhar e criminosos punidos.

  2. Como se fosse """novidade""" o doentio "ódio alemão a todos que não sejam eles próprios"!!!.... E a dona Ângela só mudou a conduta e recepcionou os imigrantes em prol da sua popularidade frente a UE, o que fica patente no incongruente tratamento inicial dado aos imigrantes, simbolizado na antológica cena em que humilha e desfaz da menina imigrante. São mesmo uma ""espécie de subespécie"" incorrigível!!! Pode-se apostar!!!

  3. Essa Merkel queria era mao de obra barata. A historia se repete. Antes foram os turcos. Acabou com a Alemanha. Nada de humanitário. A violencia explodiu no país

  4. Ninguém espera um tratado sobre o desafio demográfico da Alemanha (taxa de fecundidade total de 1,4 -- muito abaixo da taxa de reposição, 2,1), mas o texto poderia ser mais informativo. Lancet publicou recentemente estudo sobre a contração e envelhecimento populacionais na Alemanha e outros países europeus. Sem imigrantes, a economia europeia mais dinâmica enfrentaria problemas que a automação, por si só, não poderia resolver. A. M. está por aposentar-se, após ter conduzido seu país com brilho.

    1. Irlandês pobre tem filho que nem coelho! Assim por toda Europa Polônia, lituânia etc. Não precisa importar Miserável e Analfabeto! Se criança fosse Dinheiro ÁFRICA seria Dubai e Haiti seria Nova York!

  5. Mesmo demonstrando ser até bem humana em relação ao colapso político e econômico de alguns países da Ásia e Oriente Médio, ela tem a sorte da Alemanha estar no centro da Europa e não na fronteira como Grécia, Itália, Hungria e Bulgária. A União Européia tem hoje "muros" de fronteira pouco noticiados como com a Turquia, Hungria e Bulgária. A imprensa se concentra nas notícias do muro de Trump enquanto o outro fica esquecido.

    1. Vc tem razão em parte, Antonio. Depois da Turquia que é o 1° país a ser atingido por via terrestre por quem procura asilo - e por isso ela tem mais refugiados, quase 4 milhões - a Alemanha está em 2° lugar c/ quase 1.5 milhão de refugiados. Não é questão de sorte, há uma briga política por trás de tudo isso. Como sempre! Muitos membros da UE não querem receber asilados e nem dar dinheiro p/ quem os recebe. Como a Inglaterra q só queria pegar as passas do bolo, mas não pagar por ele.

Mais notícias
Assine agora
TOPO