Câmara dos Deputados

Os trainees do Novo

04.08.19 08:29

A bancada do Novo na Câmara (foto) deve lançar em agosto um programa de trainees para contratar assessores da liderança do partido na casa.

O objetivo é atrair profissionais recém-formados, que farão rodízio entre as diversas áreas da liderança durante um ano.

Os trainees serão admitidos como secretários parlamentares, só que com salários menores.

Depois de um ano, caso a liderança considere o trabalho bem-sucedido, serão contratados de forma definitiva.

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  1. O Brasil precisa encaminhar a classe política para o ostracismo - nunca profissionalizá-la. Estão acariciando o ovo da serpente. Não basta o povo-bunda ser ingênuo, tem também de ser burro.

  2. Fora a questão de trazer eficiência para o Setor Público, há a questão de se difundir as bandeiras e a necessidade de melhores práticas para se fomentar a eficiência social que trará melhoria na qualidade de vida do cidadão. A seleção de trainees é parte deste processo de se entregar mais ao cidadão por menos, portanto, deveria ser comunicada, pois trata-se de ação política e que deveria fazer parte do pacote que é vendido dentro dos ideais e bandeiras defendidas pelo Novo.

  3. O programa poderia começar com um escopo mais amplo e improvisado, visando gerar engajamento e medir a aderência do público-alvo, assim como entender o que atrai os candidatos. Esta camada seria mais flexível e dinâmica, visando um interação maior. Após esta etapa inicial se iniciaria um processo mais formal e rígido baseado em uma estratégia de RH pura e simples. O partido poderia combinar as necessidades de RH e gente qualificada com um engajamento orgânico com a legenda.

  4. O Estado nunca vai ser que nem o setor privado nem vice-versa, mas isto não significa que não haja elementos de sobreposição entre os dois, a principal questão é ser capaz de se construir um modelo que seja adaptável de acordo com as demandas e exigências do meio no qual ele deve ser implementado. Principalmente por ser algo tão incipiente e até disruptivo, talvez fosse bom que houvesse um grau maior de liberdade e flexibilidade para que haja espaço para se detectar erros e aprender com eles.

  5. Principalmente pq um bom modelo deveria ser flexível e analisado periodicamente para ser adaptado, permitindo o crescimento sustentável e a manutenção da organicidade do processo. O sucesso traz com ele alguma monotonia e fisiologia, um processo contínuo deveria implicar regularidade, mas com chacoalhões periódicos para garantir que o status quo comece a prevalecer e dominar as ações e os objetivos. Cada processo de seleção de trainees deveria ser uma oportunidade de aprender e aprimorar.

  6. O cara ser trainee do Novo no Congresso deveria ser um cartão de visita para ele, seja dentro de outros partidos, no mercado ou até mesmo no Setor Público. Outra questão é que o partido deveria utilizar o programa para tb ir formando seus quadros de candidatos. Com isto, é possível que o Novo foque menos em quantidade e mais em qualidade, pois o resultado de curto prazo até poderia ser mais desacelerado, mas seria consistente no longo prazo.

  7. Em um cenário ideal, o Novo deveria ser capaz de ter uma base orgânica e não fisiológica, que trabalhe pelas bandeiras do partido e para alcançar resultados. Ao mesmo tempo, a eficiência e entrega dos resultados seria o que serviria de propaganda e promoção das bandeiras e do partido. Com isto, a base do Novo seria o mais orgânica possível e focada em resultados, ao invés da remuneração pura e simples. Não só isto, o programa deveria trabalhar efetivamente para elevar o nível dos trainees.

  8. Além disto, se alguém não for aprovado no processo, nada deveria impedir que ele não possa se tornar um afiliado ou alguém que abrace as bandeiras do Novo. Ao se criar um engajamento e um ecossistema em que os postulantes às funções possam conhecer a estrutura do Novo e se integrar dentro dela da forma mais orgânica e natural possível, isto criaria uma dinâmica que possibilitaria alguma espécie de retroalimentação em que a eficiência e a os resultados pelo Novo alimentam a sua base.

  9. Uma coisa é o aspecto prático disto e outra é a questão da estratégia de comunicação e promoção pro trás desta ação. Quem nunca viu programas do tipo reality shows cheio de candidatos com filas quilométricas? Claro que um programa de trainees é menos "atrativo", mas o potencial viral dele deveria ser explorado, sobretudo pq se trata de um público que é jovem, conectado e antenado, que gosta das últimas novidades e tem ainda uma "empolgação" que um público mais maduro já não tem.

  10. um bando de sem vergonhas, as vezes me pego ruminando se a democracia com uma cambada de pilantras vale realmente a pena, se um governo honesto e sem politicos não seria melhor. Qual e a vantagem manter uma casta que só nos fode?

    1. O seu linguajar jã demonstra o tamanho do seu conhecimento!

    2. Nunca ouvi falar de socialismo que acredita em economia liberal, Estado servo e não senhor da população e que prega a extinção ou privatização de empresas estatais. É um partido que seleciona de maneira técnica gente competente para trabalhar com eles, mesmo que nem filiados sejam ao partido. Verifique quem são e por que são contratados os assessores de parlamentares dos demais partidos, inclusive do PSL.

    1. Há ainda muito brasileiro recalcado, retrógados transvestidos de eternos críticos, conhecedores de tudo, de política, de economia, de futebol...etc.. Sempre com o viés do recalque exarcebado, pois a inveja do sucesso dos outros (do NOVO por exemplo) é maior que a razão.

    2. Não entendi o comentário, quando um partido tenta inovar as pessoas criticam sem conhecer.

    1. Pelo amor de Deus , só não permitam que essa moçada se contamine . Parece uma ótima iniciativa. Estamos torcendo por novos profissionais com visão de Pátria bem sedimentada. Vamos investir neles(as).

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