Barroso diz que teste de segurança nas urnas não mostrou risco à eleição

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso (foto), afirmou que o teste público de segurança do sistema eletrônico de votação demonstrou que não existem riscos à confiabilidade das urnas.

Esta é uma das fases preparatórias para as eleições. Na prática, durante seis dias, 26 investigadores atacaram os equipamentos e sistemas desenvolvidos para o pleito de 2022 para descobrir possíveis vulnerabilidades a tempo de serem corrigidas para as votações.

Ao todo, dos 29 planos de ataques apresentados pelos grupos, apenas cinco conseguiram ultrapassar a barreira de segurança — os investigadores, porém, não afetaram o software — programa operacional — da urna, tampouco o aplicativo de geração de mídia.

“Os cinco encontraram o que chamamos de ‘achado’, que é algum ponto que pode ser aperfeiçoado. Nenhum deles, devo dizer com alívio, verdadeiramente grave. Grave considerado qualquer coisa que tenha a potencialidade de afetar o resultado da eleição“, explicou Barroso.

“Eles conseguiram entrar dentro da rede do TSE, mas não conseguem chegar no sistema de votação. Ou seja, é um ataque importante que temos que encontrar mecanismos de bloquear, mas não é grave porque só consideramos grave o que tem a potencialidade de alterar o voto do eleitor. E nenhum teve essa potencialidade”, emendou.