O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi um dos que teve o WhatsApp clonado pelos bandidos (Marcos Corrêa/PR)

Golpe do WhatsApp: quadrilha pode ter acessado informações sigilosas de ministros

17.07.18 12:27

Investigadores da Polícia Federal levantam a suspeita, ainda inicial, de que a quadrilha especializada em clonar WhatsApp de autoridades, para pedir dinheiro, pode ter acessado também informações sigilosas citadas em conversas pelo aplicativo.

Como houve o pedido de dinheiro, incluindo vítimas que de fato fizeram depósitos, o inquérito tem como prioridade o crime de estelionato e invasão de dispositivo, razão pela qual foi iniciada a investigação.

Mas investigadores levantam a hipótese de que, com a possibilidade de invadir remotamente as conversas de WhatsApp de altas autoridades, incluindo do Palácio do Planalto, o esquema também pode ter tido acesso a informações sigilosas.

Nos últimos meses, já foram identificados casos envolvendo os ministros Carlos Marun (Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Osmar Terra (ex-Desenvolvimento Social). Segundo a PF, ” o grupo abria contas bancárias falsas e utilizava contas ‘emprestadas’ para receber valores provenientes das fraudes aplicadas em razão do desvio dos terminais telefônicos, em que os agentes criminosos se ‘apossavam’ das contas de WhatsApp de autoridades públicas e, fazendo-se passar por estas, solicitavam transferências bancárias das pessoas constantes de suas listas de contato”.

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  1. Estou adorando saber que o que esses canalhas plantaram estão começando a colher. Quem lembra das gravações do Senado que estão escondidas até hoje?

  2. Há males que vêm para o bem. Seria declarado de utilidade pública se se completasse o serviço divulgando tudo de sigiloso descoberto por tais vias ‘oblíquas.’

  3. Os dados dos cidadãos brasileiros são de uso e domínio do INSS - bancos e agencias credenciadas, da ANATEL - todas as operadoras, e, o restante de todo aparelho público.

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