Adriano Machado/Crusoé

Abin impõe sigilo por tempo indeterminado em apuração sobre governadores e prefeitos

03.06.21 14:45

A Agência Brasileira de Inteligência impôs sigilo, por período indeterminado, sobre o levantamento de casos de irregularidades atribuídas a prefeitos e governadores na gestão da pandemia da Covid-19, segundo o portal Uol, que obteve uma resposta da Abin por meio da Lei de Acesso à Informação.

Crusoé revelou, em sua edição de número 158, que o governo federal determinou o levantamento com “urgência” a todas as superintendências regionais da Abin, na semana em que os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich prestaram depoimentos à CPI. A pesquisa deveria ser feita em fontes abertas.

A reportagem do Uol pediu acesso à íntegra da planilha. Como resposta, o Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela Abin e comandado pelo general Augusto Heleno, afirmou rejeitar o acesso “uma vez que os documentos produzidos pela Atividade de Inteligência, bem como o banco de dados e a metodologia de trabalho são dados sensíveis“.

A Lei de Acesso à Informação permite que documentos possam permanecer em sigilo por até cem anos, a depender do caso. No entanto, a Abin afirma que ainda não classificou a planilha, e, por isso, o prazo do sigilo também não foi definido. 

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  1. Gal Heleno sempre correto, nada de vazar dados da investigação para dar tempo do meliante virar gás, sumir, desaparecer. Precisamos botar a mão nos verdadeiros genocidas, aqueles que roubaram o dinheiro da saúde, destinados ao combate da pandemia.

    1. Com certeza, eles só querem investigar os opositores tá na cara.

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