Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

“A população está pagando para promover a imagem do presidente, o que é ilegal”, diz Gilson Marques

02.07.23 17:22

O patrimonialismo que Lula e o governo do PT fazem para se apoderar das redes sociais do governo — usando das redes da Presidência para incentivar o crescimento dos perfis pessoais de Lula — é um ataque à transparência das plataformas oficiais do governo. A avaliação é de Gilson Marques (Novo-SC; foto), um dos autores da ação que questiona a “venda casada” feita pelo PT no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Há inúmeros exemplos em que a plataforma digital não está sendo utilizada com transparência e informação. Na verdade, a população está pagando impostos para promover a imagem e a rede social do presidente, o que é ilegal”, argumentou o parlamentar em entrevista à Crusoé. Ele assina o requerimento junto a parlamentares da bancada e ao senador Eduardo Girão (Novo-CE).

O parlamentar diz que a questão “não é nem de partido A ou B, de direita ou esquerda”, mas sim de combater um prática “É justamente essa falta de impessoalidade, independente de quem seja: a instituição deve ser protegida e por isso se exige transparência.”

“Se a plataforma é feita para dar transparência e vem sendo usado para fins pessoais, é melhor que não exista”, concluiu.

Antes do final do julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade, Marques comparou o caso do petista com o de seu antecessor — acusado, entre outras coisas, de uso indevido de canais de comunicação.

Para o parlamentar, são casos diferentes— e a punição ao ex-presidente é desproporcional. “É evidente que é a punição [de inelegibilidade]  é desproporcional, ainda que eu considere ambas as situações como equivocadas”, disse.

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