Um sindicalista no Planalto

30.04.21

Para além de gerenciar os pedidos de verbas feitos por parlamentes aliados, a ministra Flávia Arruda tem entre suas atribuições na Secretaria de Governo a difícil tarefa de aprovar no Congresso a reforma administrativa, aquela que prevê a revisão de privilégios hoje concedidos aos funcionários públicos. Até aí, tudo certo. Ocorre que Flávia chamou para ser seu chefe de gabinete um delegado que, até recentemente, era presidente de um dos sindicatos da Polícia Civil de Brasília e, como tal, vivia metralhando a proposta. Cerca de um mês antes de ser chamado para o cargo dentro do Palácio do Planalto, Rafael Sampaio disse o seguinte durante um protesto: “Nós, servidores públicos, estamos sendo colocados como os vilões da situação econômica pela qual o país atravessa. Diante dessa premissa cruel, têm sido propostas mudanças legislativas e constitucionais que desmontam o serviço público”.

Reprodução/redes sociaisFlávia Arruda e seu chefe de gabinete: ele é contra a reforma administrativa
 

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