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O que Putin quer de Lula? O que ele vai conseguir?

Em 2014, Dilma disse que não iria se manifestar sobre um “assunto interno” da Ucrânia, como se a invasão de seu território pudesse ser assim classificada

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Paulo Roberto de Almeida
15 minutos de leitura 31.03.2023 03:30 comentários 10
O TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin, mas mesmo assim ele deve ir para a cúpula do Brics na África do Sul
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Em meados de abril próximo, o eterno chanceler da Rússia, Sergey Lavrov deverá visitar o Brasil, e seu mais importante encontro não será, talvez, com o chanceler oficial, Mauro Vieira, mas provavelmente com o chanceler oficioso, Celso Amorim. Ambos se conhecem de longa data, antes ainda que tramassem conjuntamente a transmutação do Bric original – uma mera plataforma de investimentos em economias emergentes, sugerida pelo economista Jim O’Neill, do Goldman Sachs – em um Bric diplomático, com a adjunção dos outros dois países incluídos no acrônimo, Índia e China. Tal transfiguração da lagarta do Bric, antes da emergência do Brics — que mais se parece com um ornitorrinco, dadas as suas bizarras características — transcorreu nos dois últimos anos do primeiro mandato de Lula (2003-2006), quando a sigla já tinha adquirido certa notoriedade de imprensa, em vista do grande dinamismo econômico então apresentado pelas quatro grandes economias emergentes. Foi um gesto ousado, pois a sigla estava concebida para apresentar não mais do que carteiras, ou portfólios, de investimentos com promessas de grandes retornos, voltados para alguns fundos sequiosos de boas oportunidades de mercado.

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Paulo Roberto de Almeida

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Comentários (10)

Carlos Renato Cardoso Da Costa

2023-04-05 12:16:45

A neutralidade brasileira é um silêncio vergonhoso e de convivência com os crimes cometidos na Ucrânia. Não há justificativa alguma para isso


JCB

2023-04-03 17:39:23

ESQUERDISTAS SÃO SOLIDÁRIOS SEMPRE!


KEDMA

2023-04-03 17:13:25

Ótimo artigo!


Marcia E.

2023-04-03 16:11:26

Este é um momento onde se exigiria muita sabedoria do nosso representante maior. Mas, nos últimos tempos só chegam ao poder candidatos populistas que não entendem nada de como conduzir um país com posições fortes, seguras e de respeito. O importante para eles é a comunicação direta, de linguajar pobre e bem entendido pelos analfabetos funcionais.


ÉDEN

2023-04-01 15:15:08

Sinceramente, amigos leitores, parece que todos os jornalistas e outros formadores de opinião, de repente (!) sofreram um apagão de memória em relação às violentas intervenções dos USA no Viet Nam, no Iraque, na Líbia, na Síria, Afganistão, na América Central, "longe de casa", bem como o cerco nuclear à URSS/Fed. Russa, e à China, com armas nucleares e seus vetores dispostos em suas centenas de bases espalhadas pelo mundo. Esse alinhamento acrítico a um dos lados não é bom para o Brasil.


Renato Garcia

2023-04-01 11:33:24

É revoltante a atual posição brasileira quanto à invasão russa da Ucrânia, aliás, a mesma do governo anterior …


Lucia

2023-04-01 10:58:30

Brasil, mais uma vez, rasteiro! Pagando mico frente aos grandes países! Quando essa atrocidade acabar - se acabar!! - com que cara o Brasil vai se apresentar ao mundo? A diplomacia brasileira, sempre respeitada, ficará manchada indelevelmente! Vergonhoso!


Mauro Santos

2023-03-31 16:32:00

Vai conseguir o quê a quimera da Direita, Bolsonaro o notório comunista enrustido, propôs: solidariedade e colaboração em Defesa. youtube.com/shorts/pgMtc9s3JkY?feature=share Bolsonaro como bom mensageiro de Lula, chefe dele, adiantou a aliança com o mal. Putin disse ser inexequível o plano de paz da China. Lula vai ratificar a aliança com o mal, abonando crimes de guerra, massacres, campos de extermínio, sequestro de crianças. O Anão Diplomático, Brasil, é pária mundial junto com a Rússia.


Pasmo Parvo

2023-03-31 16:18:21

Mais uma vergonha para o Brasil: tanto o ex como o atual presidente fingem não enxergar as atrocidades russas na Ucrânia.


Albino

2023-03-31 13:26:26

Irretocável!


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