A morte do chinês

21.08.20

Principal fornecedor de dinheiro vivo da rede de doleiros que abasteceu grandes esquemas de corrupção baseados em São Paulo, como o da Odebrecht, o chinês Wu Yu Sheng estava foragido da Justiça brasileira desde de maio de 2018, quando o juiz federal Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, decretou a prisão dele juntamente com outros 42 operadores ligados ao doleiro Dario Messer, na Operação Câmbio, Desligo. Sheng, que também era conhecido pelos apelidos de Dragão, Molleja e Paulo China, levantava grandes quantias de reais em espécie com comerciantes da Rua 25 de Março, maior centro popular de compras do país, no centro da capital paulista, e entregava em salas comerciais aos demais doleiros do mercado paralelo controlado por Messer. Após o início da Lava Jato, o chinês se mudou para Miami e nunca mais foi visto. No mês passado, chegou para Bretas uma petição para extinguir a pena imposta a Sheng. O motivo: o operador, segundo o advogado que enviou o documento, está morto. Uma certidão de óbito anexada ao processo informa que o chinês de 42 anos morreu em fevereiro deste ano, em casa, vítima de um câncer na faringe.

Tiago Queiroz/Estadão ConteúdoTiago Queiroz/Estadão ConteúdoComércio da 25 de Março, em São Paulo: fonte de dinheiro em espécie

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    1. Ora, ora. O Doutor BRETAS não é inocente! A essa altura c toda certeza já enviou às autoridades competentes de Miami( se o chinês lá morreu) pedido de confirmação de sua morte. Se aqui ocorreu, as providências com certeza, já foram tomadas. Aguardemos os fatos, SEM supostas ilações! BRETAS sabe lidar com a refinada malandragem!

    1. Ele fez plástica mudou de identidade e está vivendo em algum lugar muito lindo com todo conforto. E rindo dos otários. Ele era velho conhecido da polícia brasileira. Botou muita grana na mão de muita gente para não ser preso.

  1. Eu desconfiaria desse atestado. Mandaria pessoas daqui fazer teste de DNA no corpo para confirmar. Existem casos históricos de pessoas que se julgava morta, e que, na verdade, mudaram de identidade e de país para escapar da lei ou de perseguidores.

    1. Pode ser que sim, pode ser que não. Pelo que falam tal chines tinha dolares para comprar troca de nome e alguem morrer em deu lugar. O seguro morreu de velho e o desconfiado esta vivo ate hoje 🥱

    2. A "pátria amada" é paraíso de "chineses". O mais antigo deles assaltou um trem pagador na Inglaterra. >> Ronald Biggs, um autêntico "chinês".

    3. É óbvio que não, nem morto nem em Miami, está vivinho da silva em solo brasileiro.

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