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Por que não é Aras que está apresentando as denúncias do 8 de janeiro

13.09.23 11:37

A sessão plenária do STF que teve início nesta quarta, 13, para julgar os primeiros quatro réus da invasão dos Três Poderes em 8 de janeiro, não está contando com a presença do procurador-geral Augusto Aras.

Quem está apresentando as denúncias contra os réus é o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos (foto).

A razão para isso é que foi Santos que atuou em todas as etapas da investigação e formulou as denúncias e as alegações finais.

Santos foi escolhido para coordenar o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, criado por uma portaria em 11 de janeiro pelo procurador-geral Augusto Aras.

O grupo teve como objetivo coordenar as ações e o trabalho de investigação dos crimes junto ao STF e demais instâncias de atuação do Ministério Público Federal.

Pela portaria de Aras, Santos ganhou competência para oficiar nos processos relativos ao tema e que estão em tramitação no STF, tanto no plenário quanto nas turmas. Coube a ele a escolha e a indicação de membros para compor o grupo.

Carlos Frederico é o coordenador da Câmara Criminal do MPF e já tem atuado junto aos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) e aos coordenadores criminais das unidades da instituição.

A medida de Aras foi tomada a partir do entendimento de que seria importante envolver os Gaecos na busca da identificação dos “núcleos de comando do movimento“.

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  1. No Censor svp ... por que serviço sujo se tem manda-se um capacho fazer que o Dr. vARAS quer o carguinho por mais uns anos ... a dignidade come-se com farinha ... pobre Braziu !!!

  2. Aras poderia, na ocasião em que Bozo era o presidente da República, ter vetado a soltura e descondenação de Lula e o retorno a seus direitos eleitorais mas Bolsonaro, míope mental, não avaliou a grandeza da burrice que estava fazendo e assim, aceitou que Aras permitisse que Lula fosse solto, se candidatasse e vencesse as eleições de 2022! Aras, o engavetador geral da República durante o péssimo governo de Bolsonaro. Viva a LavaJato!

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